domingo, 11 de novembro de 2012

ENTENDENDO A MORTE

Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs,

            A morte não é nada, não significa o fim de tudo, mas pode ser entendida simplesmente como o encerramento de um ciclo biológico. Assim como ocorre com as plantas e os animais, que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem, com o ser humano, também, acontece o mesmo.
            O medo, o pavor da morte foi incutido nos seres encarnados pelas igrejas medievais, principalmente, quando transmitiam aos seus seguidores o temor de não alcançar o céu e ter de enfrentar os castigos eternos.
            O processo, no entanto, é bastante simples, e para isso podemos usar uma comparação didática que facilita o entendimento de todos. Assim como a crisálida aprisiona a borboleta durante um período de tempo, denominado de metamorfose, para que a mesma possa completar o seu desenvolvimento, o corpo físico do homem, também, aprisiona o espírito, que necessita aperfeiçoar-se no caminho de sua evolução espiritual.
            Acontece que, num determinado momento, a crisálida se rompe e liberta o inseto, totalmente formado, pronto para continuar a sua função, agora em uma outra forma. A borboleta tem, assim, a liberdade de alçar vôos, cada vez mais altos, deixando para trás a casa que a abrigou, e que agora irá se decompor, por não ter mais utilidade.
            No homem, a morte do corpo físico, também, liberta o espírito para que continue a sua caminhada, agora na espiritualidade, deixando o corpo físico que, à semelhança da crisálida, também retorna à Natureza.
            Enganam-se, portanto, aqueles que acreditam ser a morte uma tragédia. Para os que ficam, representa a separação, o desligamento e a sensação de nunca mais se encontrarem. Para o espírito que se desprende, porém, representa a libertação, a oportunidade de alçar novos vôos, agora em outra dimensão. A morte, portanto, não é separação eterna, mas sim, transformação.
            Meus irmãos e minhas irmãs... não imaginam como se sentem os espíritos daqueles que se foram, daqueles que se desligaram da matéria sem traumas, e que, após determinado tempo de adaptação na espiritualidade, sabem que continuam ligados àqueles que amavam na Terra, porém agora, através de laços espirituais. A convivência amorosa que sentiam e demonstravam quando encarnados, continua existindo, na certeza de um futuro encontro que lhes estará reservado mais adiante.
            Assim como a aurora, com seus raios de luz aumentando a cada momento, anunciam o começo de um novo dia, a ascensão do espírito a uma outra dimensão, também, é revestida de muita alegria, sempre na expectativa do dever cumprido, entendendo ser a morte, apenas, uma transformação, como a aurora representa o fim da noite e o raiar do dia.
            Por isso nunca se esqueçam, que a morte é apenas o fim do corpo físico, permitindo a libertação da alma, que continua sua trajetória em direção à sua pureza espiritual.
            O espírito é o principal objetivo do ser imortal, ao qual Deus permite, por tantas existências, a oportunidade de aperfeiçoar-se, lapidando seus erros e procurando construir seu futuro.
            Deus, em sua bondade infinita e de maneira muito inteligente, proporciona a todos os seus filhos, igualmente, as mesmas oportunidades, para que no período de tempo em que estagiam na matéria, tomem as decisões certas e com responsabilidade, de tal forma que no momento da separação do corpo físico, possam assegurar a si próprios e aos seus familiares a certeza do dever cumprido.
            Deus abençoe e ilumine todos vocês.
                                                           Irmã Ester

            Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes

Pensamento do dia: " O que chamamos de morte é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pôde fazer durante a vida terrena" (Leon Denis).

Nenhum comentário:

Postar um comentário