quinta-feira, 17 de novembro de 2011

REENCARNAÇÃO – MEMÓRIAS QUE NÃO SE APAGAM

À frente da Divisão de Estudos da Personalidade, da famosa Universidade de Virgínia, está o mais famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Dr. Ian Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas descrevem casos de crianças que se recordaram de vidas passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.
Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações, comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos maiores responsáveis por ajudar a deslocar – ainda que apenas um pouco – o conceito de reencarnação do campo da fé e do misticismo para o campo da ciência.
Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60 anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a reencarnação como uma hipótese válida?
Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos da literatura médica sobre vidas passadas. A história é descrita em um dos livros de Stevenson, (“Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”), e se assemelha a outros registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas, principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.
A história de Swarnlata é simples. Aos 3 anos de idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que seguisse por ela até onde estava o que chamou de “minha casa”. Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina, Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina passou a anotar as “memórias” da filha.
         Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N. Banerjee, visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da outra.
Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur, onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra.
Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao “irmão”, chamou pelo apelido. Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson, tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe.
Cabe lembrar que Swarnlata tinha apenas 11 anos.
Embora a ciência ainda duvide da reencarnação, a Humanidade convive com a crença nela faz tempo. Esse conceito – com variações aqui e ali – marcou religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da PUC de São Paulo. Na verdade, “a reencarnação nasce quase ao mesmo tempo, que a idéia religiosa tanto no Ocidente quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os indígenas”, diz Altmeier.
No século XIX, Hippolyte Leon Denizard Rivail – ou Allan Kardec – ilustre codificador da Doutrina Espírita, estabeleceu como uma das bases da mesma, a existência da reencarnação, mesmo porque, trata-se de um dos instrumentos mais importantes da Justiça Divina (grifo nosso).
Texto condensado da Revista Super Interessante, maio de 2005

O Centro Espírita Bezerra de Menezes, com o objetivo de melhor orientar os trabalhadores e frequentadores da Casa, tem procurado incentivar, no que se refere aos estudos e suas aplicações práticas, adotando atividades que possam ser melhor compreendidas pelos mesmos.
Há cerca de um ano, temos uma Reunião Especial mensal, aos sábados, que denominamos “Tirando Dúvidas”, nas quais programamos palestras ao vivo ou projetamos, em telão, palestras de oradores espíritas conceituados, o que nos tem revelado um bom retorno, pelo número de pessoas que comparecem.
Para o próximo mês de dezembro, dentro da referida programação, estaremos projetando um filme, também rodado na Índia, referente a um caso de reencarnação, muito semelhante ao relatado no artigo supra-citado.
Convidamos a todos para assistir “MANIKA – A REENCARNAÇÃO DE UMA JOVEM” – Dia 10/12/2011, às 19:30 horas, no Centro Espírita Bezerra de Menezes.

               Centro Espírita Bezerra de Menezes

 Pensamento do dia : " Sem a idéia da reencarnação, sinceramente, com todo o respeito às demais religiões, eu não vejo uma explicação sensata, inclusive, para a existência de Deus" (Chico Xavier).

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