quinta-feira, 19 de abril de 2012


DESARMANDO ESPÍRITOS

Meus caros amigos

            Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês.
            Gostaria muito de aqui chegar, trazendo boas notícias, bons fluidos e comunicações edificantes.
            Infelizmente, estou hoje, ainda mais preocupado com tudo que tenho presenciado sobre o Orbe terrestre.
            Não me refiro às calamidades e outros fenômenos geológicos, e sim, ao comportamento, às ações e à incúria do próprio homem.
            Seria inacreditável, inadmissível mesmo, em época não tão distante das práticas cruéis e sanguinárias do período medieval imaginarmos o nível de violência que ainda grassa no meio de vocês.
            Antigamente, se incorporava na mente popular, a figura do bandido, do malfeitor, do assassino, apenas em pessoas mais velhas. Hoje parece que a escola do crime já começa na pre´- escola.
            Crianças armadas em sala de aula, disparando contra os próprios colegas; adolescentes, aproveitando-se do vazio de moralidade deixado por uma educação deficiente, praticam os mais diferentes delitos contra a sociedade, quando não, são recrutados para as fileiras do tráfico e do crime.

            Jovens que não mais respeitam a autoridade, agredindo pais e professores, como sendo a volta a uma terra sem lei, e porque não, aos princípios da barbárie, que a Humanidade julgava já ter desaparecido, há mais de três séculos.
            Em pleno terceiro milênio, pode-se lamentar que uma grande parcela da sociedade, representada, hoje, pelos jovens, não demonstra nenhuma esperança de contribuição à evolução moral dos próprios cidadãos com os quais convivem.
            É triste, lamentável mesmo, que os princípios evangélicos não sejam praticados, diga-se de passagem, que muitas vezes nem são conhecidos.
            A religiosidade parece ter sido abolida dos corações humanos. A educação moral, representada por conceitos básicos de formação do caráter de cada um, é considerada cafona, coisa de gente velha e ultrapassada.
            Os atos condenáveis são praticados, conscientemente, por aqueles que, muitas vezes, não sentem sensibilizar-lhes a menor fibra de arrependimento ou de remorso em seus corações.
            Meus amigos! Sei perfeitamente que isso não ocorre com a maioria dos seres encarnados. Mas, a mudança, a higienização dos costumes em seus próprios lares, deve ser preocupação constante, pois a medida que aumenta o número de laranjas podres dentro de um saco, em pouco espaço de tempo, os demais frutos também se deteriorarão.
            É o momento de cada um trabalhar para amenizar, ou se possível, tentar mudar tal situação. Essa é uma tarefa que deve começar com os jovens. Não há necessidade de pressioná-los, evocando princípios ou dogmas religiosos, porque sabemos que eles exteriorizam, nesse momento, toda a sua força interior, representada pelo caráter herdado espiritualmente, somado às experiências e exemplos observados na presente encarnação.
            Para isso, não se esqueçam de que o poder das trevas tem interesse e encontram um amplo campo de ação, especialmente sobre os jovens.
            Poder-se-ia começar, transmitindo noções básicas de civilidade, iniciando com a necessidade de se cultivar o respeito. Como exemplo, pode-se recorrer a um princípio divulgado a um bom tempo atrás, que ficou conhecido pela denominação de “princípio dos três erres”: 1º) Respeito a si próprio; 2º) Respeito ao seu próximo; 3°) Responsabilidade pelos seus atos.
            Isso representaria um bom começo, mas o mais importante mesmo, seria a evangelização do ser, procurando seguir os passos de Jesus.
            Enquanto o homem não reconhecer que nessa sua jornada terrena deverá garantir seus tesouros espirituais para o futuro, e continuar desconsiderando esse conselho, estará fadado sempre a um vazio existencial e espiritual.
            Precisamos recuperar essas mentes jovens, não que sejam de espíritos neófitos, mas que se acham um tanto tumultuadas, principalmente, porque elas deverão formar a estrutura da sociedade de amanhã; e essa sociedade deverá estar imbuída da existência de Deus, da obrigação de cada um cumprir seus desígnios na presente existência, em consonância com as leis divinas. Como resultado final, estaria sendo consolidada a tão sonhada paz sobre a Terra.
            Que Nosso Senhor Jesus Cristo possa continuar enviando suas energias amoráveis à Sua Terra tão querida. Conforme Ele mesmo já dissera, há mais de vinte séculos, que seriam bem-aventurados os mansos e pacíficos, porque eles herdariam a Terra. Não se esqueçam disso.
            Deus abençoe a todos vocês e recebam um abraço fraterno do amigo

                                                               Marcos

Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes

Pensamento do dia: " Evitemos o mal, mesmo quando o mal assuma a feição de defesa, porque todo o mal que fizermos aos outros é mal que retorna a nós mesmos" (Emmanuel). 


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