TODOS PODEM AJUDAR
Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs,
Recordo-me dos tempos passados, dos dias em
que vivi entre as paredes do convento, administrado pela igreja, à qual servia,
para os objetivos que me eram requisitados.
Quantas
vezes me questionei sôbre a existência de centenas de milhares de irmãos
necessitados, que eu sabia existirem fora daqueles muros. Ao mesmo tempo,
recordava-me das palavras e dos gestos de Jesus, quando acompanhado por
multidões que acreditavam Nele e aos quais Ele dispensava toda a ajuda
necessária, juntamente com os princípios do Evangelho, da Boa Nova nascente.
Não
me sentia revoltada, em momento algum. Ao contrário, compreendia que minha
angústia poderia ser amenizada cultivando a paciência, que naquele momento, eu
tanto necessitava.
Eu sabia que minhas preces, quando bem formuladas e orientadas, forneciam o bálsamo de
luz, de energia, que percorriam distancias imensas e eu sentia que poderiam
atingir inúmeros daqueles irmãozinhos em desespero, carentes de ajuda, do corpo
e da alma.
Então,
bondosos irmãos, hoje posso recomendar a todos vocês que abram os portões do
convento de seus corações, deixando emanar essa ajuda radiante, na forma de
compreensão e carinho, em direção àqueles que se encontram equivocados,
carentes de uma palavra amiga, de um ombro acolhedor, pois, se acham
angustiados e desesperados.
Lembrem-se,
também, da força que possui uma prece sincera, direcionada a todos que, talvez,
até hoje, ainda não aprenderam a rezar, não conhecem Deus ou, por orgulho
exacerbado, dele se afastaram.
Conforme
já dissera o Mestre aos seus discípulos:
“Ide e ensinai a Boa Nova a todos os povos...”. Eu lhes digo: Vão e procurem colocar em prática toda a
teoria que já assimilaram, até o presente momento, pois foi lhes dada a
oportunidade de fazê-lo em seus estudos; lembrem-se que o trabalho profícuo
traz a experiência e enquanto isso não for feito, a fé entre vocês ficará,
apenas, nas palavras e como já ouviram antes...A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA.
Devem
se recordar, também, que Deus Nosso Pai não exige sacrifícios impossíveis dos
seus filhos, pois, como Jesus ensinou e exemplificou, Ele deseja, apenas, que
nos amemos uns aos outros.
Os
seguidores do Mestre confiavam tanto Nele e em suas palavras que desenvolveram
uma fé inquebrantável, a ponto de renunciarem à própria vida, não hesitando, um
só momento, quando conduzidos ao martírio nos circos romanos.
Hoje
nada disso é mais necessário. Os irmãos devem, apenas, manter elevada a
bandeira do Mestre, representada pelo amor, pela dedicação, pela renúncia e
pela paz que deve vigorar entre todos os seres, sejam eles encarnados ou
desencarnados.
Vão,
meus irmãos e minhas irmãs, em busca dos frutos que deverão colher, como
resultado da semeadura farta, representada pelo uso da boa semente.
Deus
Nosso Pai abençoe a todos e permita que possam abrir suas janelas, as janelas
da alma, para a maravilha que representa o esplendor da Eternidade, que espera
cada um de vocês.
Irmã Ester
Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes
Pensamento do dia: " Vinde, vós que fostes abençoados por meu Pai, possuí o Reino que vos foi preparado desde a fundação do mundo; pois, tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, precisei de abrigo e me abrigastes, estive nu e me vestistes, estive doente e me visitastes, estava preso e viestes me ver (...) Em verdade eu vos digo que quantas vezes o fizeste a um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim que o fizestes" (Jesus).
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