JULGAMENTO –> CULPADO
Julgamos as situações e as pessoas à nossa volta como se fôssemos juizes experientes, não só como grandes magistrados, entendidos de todos os assuntos, como, também, damos o veredicto final “ Culpado” .
Colocamo-nos na situação de coitadinhos e os outros de malfeitores e vilões. Ocorre que, quase sempre, sofremos as conseqüências da nossa falta de capacidade em avaliarmos o fato como de direito.
Comentando isso com um amigo ele contou-me a seguinte história.
Diz ele que conheceu um lenhador que acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia todo cortando lenha, só parando à noite.
Ele tinha um filho, lindo menino de pouca idade e, também, uma raposa, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias, ao sair para o trabalho, deixava a raposa cuidando de seu filho e, quando retornava à noite, a raposa o recebia com gestos de afeto e os três brincavam com alegria.
Mas, seus vizinhos sempre o alertavam que uma raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. E, quando tivesse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucava e dizia ser ela uma amiga, jamais faria isso. Mas os vizinhos não davam trégua e insistiam:
- Lenhador, abra os olhos. A raposa vai comer seu filho.
Certo dia veio ele exausto do trabalho, com a cabeça cheia desses comentários e chegando em casa viu a raposa sorrindo para ele, como sempre para novas brincadeiras, mas com a boca toda ensangüentada.
O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...
Ao entrar no quarto desesperado encontrou seu filho dormindo tranqüilamente em sua cama, com uma cobra morta a seu lado...
O lenhador nesse dia enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não se deixe levar pelo que os outros pensam ou dizem, siga sempre sua intuição que vai lhe indicar o melhor caminho e, principalmente, não se deixe influenciar. Analise muito bem os fatos para não tomar decisões precipitadas e não ter que se arrepender depois.
O Mestre Jesus nos ensina: “ A mesma medida que usares para julgar seu semelhante, esta também lhe será usada ( Mateus, 7: 1-2 ). Quando Ele nos concita a não julgar, tem em vista levar-nos a evitar a prática da malediscência e da maldade, defeitos esses, inteiramente opostos às lições de amor e caridade que nos legou.
Vanildo Favoretto
Nenhum comentário:
Postar um comentário