segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


ESPERAR DEMAIS

Nos dias atuais, temos o dever de modificar os nossos comportamentos equivocados. Para começar essa modificação devemos procurar não mais cometer erros, que sempre serão causa de infelicidade para nós.
Nesse caso, deixar de lado nossos hábitos negativos, cultivados por nós em tantas jornadas encarnatórias é, sempre, uma tarefa árdua e, por isso, muitas vezes repetimos os mesmos desacertos de antigamente.
Quando isso acontecer, como precisaremos agir para nos redimir desses desacertos ?
Primeiramente devemos identificar, quantificar e reparar nosso erros, o que consiste dizer, anular os seus resultados negativos, uma vez que todas as ações erradas que cometemos, sempre geram conseqüencias indesejáveis que se refletem em nós mesmos (Lei de Causa e Efeito).
Para conseguir isso, devemos nos esforçar para nos livrarmos dos defeitos, que foram as razões determinantes dos nossos erros do passado. Isso significa que todos os nossos vícios morais devem ser substituídos por virtudes, que serão as alavancas de nossa evolução espiritual.
Para isso, o tempo é curto, pois, esperamos demais, para conquistarmos nossos bens espirituais que, segundo Jesus, os ladrões não roubam, as traças não comem e a ferrugem não corrói.
  • Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que a vida é curta, agimos como se tivéssemos a nossa disposição um estoque inesgotável de tempo
  • Esperamos demais para dizer as palavras de perdão que devem ser ditas, para por de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo.
  • Esperamos demais para ser generosos, deixando que a demora diminua a alegria de dar expontaneamente.
  • Esperamos demais para ser pais de nossos filhos pequenos, esquecendo o quão curto é o tempo em que eles são pequenos, e o quão depressa a vida os faz crescer e ir embora.
  • Esperamos demais para dar carinho aos nossos pais, irmãos e amigos. Quem sabe quão logo será tarde demais ?
  • Esperamos demais para ler livros, ouvir músicas, ver os quadros que estão esperando para alargar nossa mente, enriquecer nosso espírito e expandir nossa alma.
  • Esperamos demais para enunciar as preces que esperam para atravessar nossos lábios, para executar as tarefas que estão esperando para serem cumpridas, para demonstrar o amor que talvez amanhã chegue muito tarde.
  • Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenhar no palco.
            Deus também está esperando, esperando nós pararmos de esperar. Esperando nós começarmos a fazer agora, tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.

       Pensamento  do dia:

     "Jamais agrida uma criança, pois quando você envelhecer, ela poderá usar a mesma técnica com que foi educada, para cuidar de você (Evaldo Ribeiro)"

sábado, 26 de fevereiro de 2011


EGOISMOUMA DAS CHAGAS DA HUMANIDADE


            O capítulo XI, de “O Evangelho segundo o Espiritismo” nos traz, em conformidade com um dos maiores mandamentos que Jesus nos deixou – O Amar ao Próximo como a Ti Mesmo”, muito sabiamente, a seguinte frase: O egoísmo é o objetivo para o qual todos os verdadeiros cristãos devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem; digo coragem, porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer os outros.
A ilusão de satisfazermos os próprios interesses, em detrimento dos outros, caracteriza o nosso estado de egoísmo.
            As ilusões de “tudo para mim” ou de “tudo girar em torno de mim” passa a ser um “culto ao eu” ou egolatria. Tudo isso vem do interesse individualista, que começa lá na infância, uma vez que, muitas das crianças, necessitam de atenção exclusivista dos pais, principalmente quando um segundo filho está prestes a chegar.
O medo de perder os cuidados e compensações faz com que a criança use o instinto de preservação, a fim de conservar o carinho, o afago e o amor, antes somente voltada a ela. O ser humano aprende isso e pode até continuar com alguma tendência egoística, desde que, dentro de certos limites; o exagero é que o torna prejudicial.
Conta-nos Wallace L.V. Rodrigues, no livro “ E Para o Resto de Nossas Vidas..”, que uma família tinha cinco filhos, todos pequenos, que estavam sempre a desejar um carrinho, desses próprios para as crianças brincarem. Os pais, não tendo condições financeiras para atender a todos, mas, economizando um pouco, compraram um carrinho, esclarecendo que o mesmo pertenceria a todos.
Os filhos ficaram muito contentes com o presente, mas, em breve, começaram a brigar, cada qual julgando ter primazia sobre o brinquedo. Foi então que o pai chamou-os para conversar.
- Vocês estão se desentendendo por causa do carrinho, mas poderemos resolver isso, de maneira muito simples. Durante uma semana o carrinho vai pertencer a apenas um de vocês. Os demais se ocuparão dos trabalhos da casa auxiliando sua mãe.
O plano pareceu muito bom e um sorteio foi feito para saber quem ficaria com o brinquedo em primeiro lugar. Coube a Juca esse privilégio, o que, certamente, deixou-o muito feliz.
Nos dias que se seguiram, entretanto, Juca percebeu que brincar sem os companhei-ros era muito monótono, pois, seus irmãos, trabalhando juntos, pareciam mais contentes e felizes do que ele.
De comum acordo, Juca voltou a conversar com o pai que, muito sabiamente, questionou se os irmãos sentiam-se satisfeitos trabalhando sem o Juca, tendo os irmãos respondido que não.
- Então, disse o pai, por que vocês não realizam juntos as tarefas da casa. Com o tempo que restar, pois o trabalho ficará reduzido, poderão brincar a vontade com o carrinho. Que tal ?
Acabaram-se as brigas e até hoje aqueles irmãos mantém vivo esse espírito de cooperação e de camaradagem.
                                 Vanildo Favoretto

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE

“Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor!, entrarão no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus (Mateus,Cap. VII, v. 21)".

           
As palavras de Jesus são eternas, porque representam a verdade. Elas não são apenas o salvo-conduto à vida celeste, mas também, a garantia de paz, de tranqüilidade e de estabilidade na vida dos seres terrenos. É por isso que todas as instituições humanas – políticas, sociais e religiosas - que se apoiarem em suas palavras serão estáveis como a casa construída sobre a rocha. (O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XVIII). 
            São cristãos aqueles que apenas se baseiam em ritos exteriores, como forma de agradar a Deus, mas persistem em seu orgulho, seu egoísmo e em todas as paixões oriundas da matéria? São discípulos de Jesus aqueles que passam dias em prece, mas não se preocupam em se tornar melhores, renovando seus valores morais, nem praticam a caridade e muito menos usam de indulgência para com o seu próximo?
            Adotar uma religião é fácil...
O difícil é fazer dela um meio de se espiritualizar de fato.
            Um ser espiritualizado é aquele que já aprendeu o caminho a seguir e pratica atos de amor, perdão, bondade e realizações para o bem onde quer que se encontre. Espiritualidade é enxergar o mundo com os olhos do amor.
            Muitas vezes confundimos esse conceito tão sublime de espiritualidade ou religiosidade, com religião, pois acreditamos que ao visitarmos templos, igrejas ou centros espíritas, como colaboradores ou freqüentadores destas instituições, estaremos praticando a espiritualidade que existe dentro de cada um de nós. Breves momentos da semana em tais recintos e estaremos “quites” com a nossa consciência de cristãos praticantes “de carteirinha”.
            A religião, muitas vezes, é um fator de desunião entre as pessoas amigas, ou mesmo, familiares, enquanto que a espiritualidade nos une em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, caridade e amor.
            Devemos, portanto, aprender a praticar a espiritualidade em nosso dia-a-dia, nas atitudes mais simples da vida, independentemente, da religião professada.
            Quando aprendermos a caminhar no mundo, sempre agindo no sentido do bem, realizando com desprendimento e amor nossas responsabilidades, quando a energia da reforma íntima fluir graciosamente dos nossos corações, aí sim, nos tornaremos seres espiritualizados.
            Trata-se de cumprir o que Jesus ensinou, ou seja, amar a Deus, acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo. Isso nos transformará em verdadeiros homens de bem, caracterizados por praticarem a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza.
                                                                                                   Vanildo Favoretto

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


JULGAMENTO –> CULPADO


            Julgamos as situações e as pessoas à nossa volta como se fôssemos juizes experientes, não só como grandes magistrados, entendidos de todos os assuntos, como, também, damos o veredicto final “ Culpado” .
            Colocamo-nos na situação de coitadinhos e os outros de malfeitores e vilões. Ocorre que, quase sempre, sofremos as conseqüências da nossa falta de capacidade em avaliarmos o fato como de direito.
            Comentando isso com um amigo ele contou-me a seguinte história.
            Diz ele que conheceu um lenhador que acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia todo cortando lenha, só parando à noite.
            Ele tinha um filho, lindo menino de pouca idade e, também, uma raposa, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
            Todos os dias, ao sair para o trabalho, deixava a raposa cuidando de seu filho e, quando retornava à noite, a raposa o recebia com gestos de afeto e os três brincavam com alegria.
            Mas, seus vizinhos sempre o alertavam que uma raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. E, quando tivesse fome comeria a criança.
            O lenhador sempre retrucava e dizia ser ela uma amiga, jamais faria isso. Mas os vizinhos não davam trégua e insistiam:
            - Lenhador, abra os olhos. A raposa vai comer seu filho.
            Certo dia veio ele exausto do trabalho, com a cabeça cheia desses comentários e chegando em casa viu a raposa sorrindo para ele, como sempre para novas brincadeiras, mas com a boca toda ensangüentada.
            O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...
            Ao entrar no quarto desesperado encontrou seu filho dormindo tranqüilamente em sua cama, com uma cobra morta a seu lado...
            O lenhador nesse dia enterrou o machado e a raposa juntos.
            Se você confia em alguém, não se deixe levar pelo que os outros pensam ou dizem, siga sempre sua intuição que vai lhe indicar o melhor caminho e, principalmente, não se deixe influenciar. Analise muito bem os fatos para não tomar decisões precipitadas e não ter que se arrepender depois.
            O Mestre Jesus nos ensina: “ A mesma medida que usares para julgar seu semelhante, esta também lhe será usada ( Mateus, 7: 1-2 ). Quando Ele nos concita a não julgar, tem em vista levar-nos a evitar a prática da malediscência e da maldade, defeitos esses, inteiramente opostos às lições de amor e caridade que nos legou.

                                                                                              Vanildo Favoretto

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A FÉ QUE CONSTRÓI



Sabemos que o nosso mundo é um barril de pólvora: doenças, guerras, fome, incompreensões, abandono e muito mais, porem, precisamos ter a fé para acreditar em tudo aquilo que é real, mas nós não vemos. Quando a Terra se transformar num mundo feliz, acontecerá, tal como disse o Cristo, que o Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações...”. A certeza daquilo que não se vê, a predominância do bem, unido à razão e ao conhecimento proporcionado pela doutrina espírita, juntamente com a nossa ação, proporcionará a fé necessária para encararmos as dificul­dades do mundo, os problemas do cotidiano e principalmente nos dará a esperança no porvir. Isso é FÉ.
Mais que uma lição, é um cha­mamento a todos os cristãos. Todos nós, conhecedores do Evan­gelho, desde antes do berço, temos a nossa missão traçada em devoção ao próximo e, consequentemente, ao nosso desen­volvimento pessoal. Todos temos condições para a prática do bem, mesmo que seja ao "próximo mais próximo": a nossa família. Apesar das atribulações do nosso dia-a-dia, lem­bremo-nos de que viemos ao mundo para nos ajudar, moralmente falando, ou seja, aju­dando os outros. E para que essa auto-ajuda espiritual seja alcançada devemos exercer o mandato missionário em todas as dimensões possíveis, como filhos, pais, marido ou esposa, cidadãos, cristãos e até como profissionais. A Terra está cheia de tentações e a preocupação com o status social e financeiro leva a pratica de outras paixões. Por isso é preciso dizer ao trabalho profissional e ao dinheiro quem é dono de quem, pois, o apego exagerado a ambos, ou seja, ao materialismo, é o principal fator de esfriamento da nossa fé.
São Francisco de Assis, ao escutar a voz do Cristo dizendo: "Francisco, reconstrói o meu Templo", iniciou seu apostolado voltando-se a construção e reforma de igrejas, quando a mesma voz o esclareceu: "Não é esse templo, Francisco, a que me refiro...é o templo moral". Então São Fran­cisco de Assis percebeu que o templo de Deus é o homem, e este precisava ser reconstruído, como um templo de amor. Era um convite à evangelização e à assistência, para gravar seu nome na historia como o "Pai dos Pobres". Não é por acaso que a obra de São Francisco de Assis ficou tão marcada pela benevolência e ação no sentido de fazer o bem, característica da fé que possuía.
O caso de Madre Teresa de Calcutá também impressiona pela missão que ela assumiu. Descreve Divaldo Franco, em "O Cristo Histórico", o momento em que marca o inicio da missão de Madre Teresa, quando diante da imagem do Cristo Crucificado, ela nota a seguinte frase, abaixo de seus pés: “Tenho sede ”. Diante disso, ela mesma se pergunta: "O que poderia fazer para saciar a Sua sede?". Saiu então do monastério, no qual vivia, e passando por um lixão escutou um gemido entre muitos corpos inertes, e aproximando-se daquele ser, nitidamente em suas úl­timas horas, aconchegou-o em seu colo e ouviu-lhe as mágoas, no que a Madre imediatamente rogou-lhe para que acreditasse na justiça Divina e perdoasse os seus familiares que a haviam abandonado naquelas condições. Então a mulher doente lhe perguntou:
- Qual a sua religião?
Madre Teresa respondeu:
- O Cristo.
- Qual é o seu Deus?
A Madre responde:
- É você, porque se, em verdade, eu não a amar, como amarei a Deus? O meu Deus seria uma ilusão que eu O teria muito longe de mim.
E por fim a mulher perguntou:
- Por que ages assim?
A Madre responde:
- Porque agora, eu conheço Jesus".
Finalmente, temos o caso de Eurípedes Barsanulfo, em encontro com o Cristo, através do desdobra­mento. Este episódio, narrado por Hilário Silva, através de psicografia de Chico Xavier, revela que Euripedes encontrava-se em uma planície e avistou um homem envolvido em um grande halo de luz ao longe. Ao per­ceber que se tratava de Jesus, aproximou-se em lágrimas, e ao perceber que o Cristo também chorava, perguntou:
- Por que choras? Seria por acaso pelos descrentes?
O Cristo responde:
- Não meu filho, não choro pelos descrentes, os quais são nossos irmãos, que devemos orientar e amar. Choro por todos os que conhecem o Evangelho e não o praticam.


sábado, 19 de fevereiro de 2011

RELAÇÕES ENTRE PAIS E FILHOS

                                                              Shyrlene Campos


As vezes, no relacionamento entre os jovens e seus pais torna-se difícil manter uma conversa. Não vou cair no velho chavão, "diálogo". Não se tem que conversar como mãe e filha, pai e filho, e sim como pessoas. Nunca pensamos neles como pessoas, com sensibilidades, receios, com quartos dentro da alma que desejam deixar fechados e queremos, à força, a chave para abrir.
Esperamos demais de nossos filhos, essa é a verdade! E nos sentimos infelizes, culpados, fracassados, quando nos decepcionamos com suas atitudes e escolhas. Nunca conseguiremos atingir a bondade dos contos de fadas que desejamos para os nossos filhos, mas, as vezes, sem que possamos impedir, eles se verão, frente a frente, com a bruxa má da vida a lhes desfechar malefícios.
O mesmo tipo de pessoa, que de­sejamos que os nossos filhos sejam, eles querem que nós sejamos para eles. Quando conseguimos atingir, com êxito, algum contato afetivo com nossos filhos é como se uma luz brilhasse em nossa cabeça. São muitas lutas entre pais e filhos. Além da trincheira erguida entre os dois lados, existe nosso esforço para evitar a realidade da vida de uma nova época; a inflexibilidade de ambos os lados.
Que tristeza nos trazem nossos desejos pouco realistas, diante da realidade dos seus sonhos ou dos dolorosos pesadelos deles. O amor não tem o direito de ser exigente. Quanto mais você espera, mais responsabilidade deposita sobre a pessoa que ama. Não quero dizer que os pais, as pessoas não devam esperar o melhor de seus filhos e afetos. Mas devem vê-los como seres humanos, nada especiais, cheio de impropriedades e falhas humanas.
Os nossos filhos não são super-almas, só por terem saído de nossos corpos. Não se deve fazer com que se sintam obrigados a nos agradar, e é isso que cobra­mos como se tivessem que pagar eternamente prestações de afeto por terem nascido de nós. Igualmente, nossos filhos não devem esperar que estejamos envolvidos num halo sobrenatural, porque somos pais e mães deles, isentos, portanto, de qualquer defeito ou desaprovação.
Nessa vida temos de amar de olhos abertos, o que não diminui a força de tudo isso. Apenas torna suportável vivermos como nos mesmos. O sentimento de culpa é por demais avassalador. Tem pes­soas que tornam o martírio uma sentença perpetua. Talvez até cheguem a apreciar esse sentimento, de certo modo.
Procurem agir direito com todas as pessoas, principalmente com as que você ama. E faça o que for possível para se aceitarem com os seus defeitos e, aos outros, com suas imperfeições.
                                   Artigo publicado no jornal Arauto de Luz, nº 10, 2009

     Nossos cumprimentos fraternos a todos que, a partir de agora, nos acompanharão através deste Blog.

     Nossa finalidade é a divulgação da Doutrina Espírita, porém, não apenas por meio das citações doutrinárias, e sim, procurando exemplificar, na prática, os ensinamentos de Jesus. Conforme nos recomendou Francisco Cândido Xavier, " o Centro Espírita tem por obrigação divulgar, dentro da maior simplicidade possível, os ensinamentos do Mestre Jesus".

     Um dos grandes obstáculos à elevação espiritual do homem, nos dias de hoje, é justamente aquele representado pela ausência de valores morais entre os irmãos encarnados, em todos os níveis de atuação dos mesmos na sociedade.

     Respeitando os limites deste espaço, procuraremos abordar diferentes assuntos, todos eles alicerçados em exemplos e orientações edificantes, no sentido de entendermos que o ser humano, Espírito criado por Deus, deve ser esclarecido e sensibilizado, quanto à necessidade de realizar sua reforma interior, procurando alcançar seu progresso moral e espiritual, pois este é o único ganho que ele levará após sua partida deste plano físico. 

     Agradecendo a atenção de todos, procuraremos fazer o máximo que estiver ao nosso alcance para realização de tal intento.

     Que Deus nos abençoe a todos.