Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs,
Vocês conseguem imaginar uma torrente densa, escura, de aparência pegajosa, sendo despejada para fora, de uma determinada cavidade?
Não se assustem meus irmãos e minhas irmãs, não estou lhes relatando nenhuma cena de filme de terror. O que estou lhes descrevendo é algo que não conseguem enxergar, quando imersos em seus corpos materiais, apenas com o poder da visão física e deveriam agradecer a Deus por isso.
Por outro lado, creio que deveriam, sim, poder visualizar aquela cena macabra, porque ela é muito mais comum do que vocês imaginam.
Terminei de descrever, de forma sucinta, a vocês, a emissão de energia, através do pensamento destrutivo e de palavras maldosas, emitida por aqueles que têm seu coração endurecido, que guarda ódio dentro de si e que necessita exteriorizar sua carga de sentimento agressivo, atingindo outros irmãos com essas verdadeiras erupções impactantes e deletérias.
Compara-se, portanto, a uma erupção vulcânica, lançando a lava do ódio e da maledicência, que pode atingir grandes proporções.
Meus irmãos e minhas irmãs, como vocês ficariam apavorados se conseguissem enxergar esse espetáculo deprimente, de agressão gratuita a outros irmãos, quando o agressor pensa, assim, ficar melhor, em paz consigo mesmo, descarregando toda a carga tóxica, acumulada em si próprio.
Ledo engano desses irmãos, porque ao dar vazão a tais ataques de fúria, não imaginam que, lançando esses dardos flamejantes e venenosos, estão criando para si, uma estrutura espiritual de culpa tão pesada, que levará muito tempo para se desmanchar, e isto somente ocorrerá, quando ao se conscientizarem do erro, procurarem uma maneira de repara-lo, utilizando-se da arma do perdão que o Mestre Jesus recomendou.
Quando os irmãos, maldosamente, apanham pedaços de carvão para lançarem contra seu próximo, observem que a parte primeira atingida pelas manchas escuras do vegetal carbonizado é sua própria mão.
A crendice popular, e até o aconselhamento psicológico recomendam que as pessoas, quando agoniadas, irritadas, magoadas ou rancorosas procurem extravasar toda a carga que carregam para, assim, se sentirem melhores.
Nós perguntamos, então!
Por que não raciocinar antes, sobre as causas que originaram tais desequilíbrios e, com muito mais propriedade, baseado nas recomendações do Evangelho, tentar a solução conciliatória corrigindo os efeitos resultantes, sem explodir; procurar ainda o diálogo e o acordo, antes de partir para a malversação dos fatos e a maledicência.
Não seria essa a solução mais lógica?
Lembrem-se que, se conseguirem obstruir a cratera principal de um vulcão, ele, provavelmente, deverá abrir novas crateras secundarias para expelir sua lava e a violência, após esse ato de repressão, deverá gerar outras manifestações agressivas. É o mal gerando outras fontes do mal.
O desequilíbrio do Espírito encarnado tem sua origem, quase sempre, no orgulho, no seu amor-próprio ferido e não conseguindo o seu auto-controle, direciona sua metralhadora giratória atirando em todos que estão ao seu redor.
Pensem bem, meus irmãos e minhas irmãs, se realmente se consideram espíritas cristãos, devem procurar desarmar essas armadilhas causadas pela facilidade com que se descontrolam, pois com tal desequilíbrio, terminam por cultivar o ódio contra seus irmãos.
Sem a prática de seguir os preceitos evangélicos e o desejo de se renovarem, de cultivarem os princípios morais, tais manifestações desequilibradas sempre estarão ocorrendo.
A fé e a persistência deverão sempre acompanhá-los, pois, assim, Deus Nosso Pai, com certeza, identificará em cada um de vocês, seu filho dileto, olhando com carinho, essa criatura que está conseguindo, mesmo a duras penas, prosseguir valorosamente em sua caminhada espiritual.
Deus os abençoe.
Irmã Ester
Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes
Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes
Pensamento do dia: " O homem fraco não pode perdoar; perdoar é uma qualidade dos homens fortes" (Mahatma Gandhi).