segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


PARA O ANO NOVO


Quando se aproximam os derradeiros dias de um ano, os homens se preparam para um novo.
São propostas de vida que se fazem, atitudes que se tomam, em nome de algo novo que virá.
É sempre coroado de esperança. E as manifestações, em prol e em nome dessa mensagem, são as mais diversas.
Dentre essas, lembramos da canção Satchita, ou Sat-chit, que faz parte do projeto Playing for change, um movimento de multimídia que envolve músicos e bailarinos de várias partes do mundo.
Os artistas podem ser famosos ou anônimos. O objetivo é inspirar e promover a união, a paz, a fraternidade e a igualdade pelo mundo afora, através da música.
Convidamos todos a cantarmos juntos, observando essa imensa riqueza que é o nosso mundo com sua diversidade de culturas, cenários, instrumentos, nos estimulando a um movimento pela paz.
A música se assemelha a um mantra hindu. Também uma prece de quem crê em Deus e tem a consciência plena de que todos vivemos nas vibrações do Seu amor.
Os versos podem ser traduzidos mais ou menos assim:
Peço a Deus que os homens encontrem os seus passos perdidos.
E que os sonhos despertem esses olhos dormidos.
Que o amor transborde e que vamos em paz.
Que os dias terminem com os braços cansados.
Que a dor não me assombre, nem me cause desespero.
Peço a Deus que nos mande do céu muita sabedoria,um amor verdadeiro.
Que ninguém passe fome.
Um abraço de irmão... e que vivamos em paz.
Que terminem as guerras e também a pobreza.
Encontrar alegrias entre tanta tristeza.
Que a luz ilumine as almas perdidas e um futuro melhor.
*   *   *
Unamo-nos à canção, impregnando-nos da sua mensagem e recebamos o novo ano cantando, vibrando positivamente.
Todos unidos, dispostos a prosseguir trabalhando pelo mundo melhor de países sem fronteiras e uma imensa fraternidade.

                     Redação do Momento Espírita

Pensamento do dia: " O amor é a mola-mestra que deveria reger a Humanidade. Faça de seu dia-a-dia o compromisso de cultivar dentro de si e espalhar ao seu redor todo aquele amor que o próprio Mestre Jesus nos recomendou. A paz, a concórdia e tudo mais que deseja virá por si" (Autoria desconhecida).

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


MEMÓRIAS QUE NÃO SE APAGAM

À frente da Divisão de Estudos da Personalidade, da famosa Universidade de Virgínia, está o mais famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Dr. Ian Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas descrevem casos de crianças que se recordaram de vidas passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.
Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação, da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações, comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos maiores responsáveis por ajudar a deslocar – ainda que apenas um pouco – o conceito de reencarnação do campo da fé e do misticismo para o campo da ciência.
Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60 anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a reencarnação como uma hipótese válida?
Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos da literatura médica sobre vidas passadas. A história é descrita em um dos livros de Stevenson, (“Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”), e se assemelha a outros registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas, principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.
A história de Swarnlata é simples. Aos 3 anos de idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que seguisse por ela até onde estava o que chamou de “minha casa”. Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina, Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina passou a anotar as “memórias” da filha.
            Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N. Banerjee visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da outra.
Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur, onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra.
Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao “irmão”, chamou pelo apelido. Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson, tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe.
Cabe lembrar que Swarnlata tinha apenas 11 anos.
Embora a ciência ainda duvide da reencarnação, a Humanidade convive com a crença nela faz tempo. Esse conceito – com variações aqui e ali – marcou religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da PUC de São Paulo. Na verdade, “a reencarnação nasce quase ao mesmo tempo, que a idéia religiosa, tanto no Ocidente quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os indígenas”, diz Altmeier.
No século XIX, Hippolyte Leon Denizard Rivail – ou Allan Kardec – ilustre codificador da Doutrina Espírita, estabeleceu como uma das bases da mesma, a existência da reencarnação, mesmo porque, trata-se de um dos instrumentos mais importantes da Justiça Divina (grifo nosso).

Texto condensado da Revista Super Interessante, maio de 2005

Pensamento do dia: " Sem a ideia da reencarnação, sinceramente, com todo respeito às demais religiões, eu não vejo uma explicação sensata, inclusive, para a existência de Deus" (Chico Xavier).   

domingo, 23 de dezembro de 2012

CONTO DE NATAL

A noite é quase gelada...
Contudo, Mariazinha
É a menina de outras noites
Que treme, tosse e caminha...

Guizos longe, guizos perto..,
É Natal de paz e amor.
Há muitas vozes cantando:
"Louvado seja o Senhor!"

A rua parece nova
Qual jardim que floresceu.
Cada vitrine enfeitada
Repete: "Jesus nasceu!"

Descalça, vestido roto,
Mariazinha lá vai...
Sozinha, sem mãe que a beije,
Menina triste, sem pai.

Aqui e ali, pede um pão...
Está faminta e doente.
-"Vadia, saia depressa!"
E o grito de muita gente.

-"Menina ladra ! outros dizem.
-"Fuja daqui, coisa feia!
Toda criança perdida
Deve dormir na cadeia."

Mariazinha tem fome
E chora, sentindo em torno
O vento que traz o aroma
Do pão aquecido ao forno.

Abatida, fatigada,
Depois de percurso enorme,
Estira-se na calçada...
Tenta o sono mas não dorme.

Nisso, um moço calmo e belo
Surge e fala, doce e brando:
- Mariazinha, você está
Dormindo ou pensando?

A pequenina responde,
Erguendo os bracinhos nus:
- Hoje é dia de Natal,
Estou pensando em Jesus.

- Não recorda mais alguém?
E ela, a chorar, disse:
- Eu penso também com saudade,
Em minha mãe que morreu...

- Se Jesus aparecesse,
Que é que você queria?
- Queria que ele me desse
Um bolo da padaria...

- Depois de comer, então ?
E a pobre sorriu contente
- Queria um par de sapatos
E uma blusa grande e quente...

Depois... queria uma casa,
Assim como todos têm...
Depois de tudo... eu queria
Uma boneca também...

- Pois saiba Mariazinha,
Eu lhe digo que assim seja!
Você hoje terá tudo
Aquilo que mais deseja.

- Mas, o senhor quem é mesmo?
E  Ele afirma, olhos em luz:
- Sou seu amigo de sempre,
Minha filha, eu sou Jesus!...

Mariazinha, encantada,         
Tonta de imensa alegria,
Pôs a cabeça cansada
Nos braços que ele estendia...

E dormiu, vendo-se outra,
Em santo deslumbramento,
Aconchegada a Jesus
Na glória do firmamento.

No outro dia, muito cedo,
Quando o lojista abre a porta,
Um corpo caiu de leve...
A menina estava morta.


FRANCISCA CLOTILDE
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
do Livro: Antologia Mediúnica do Natal

Pensamento do dia: " Natal, aniversário de Jesus.Tempo de valorizarmos o amor, a amizade, o carinho e todos os sentimentos bons que existem dentro de nós. É o nosso maior presente que poderemos dar a Jesus (Autor desconhecido).


 

domingo, 16 de dezembro de 2012

O ÚLTIMO FOLHETO

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos sacros.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio e chovia muito.
O menino se agasalhou e disse:
-  Ok, tio, estou pronto.
E o padre perguntou:
- Pronto para que?
- Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.
O padre respondeu:
- Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.
O menino olhou surpreso e perguntou:
- Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?
O padre respondeu:
- Filho, eu não vou sair nesse frio.
Triste, o menino perguntou:
- Tio, eu posso ir? Por favor?
O padre hesitou por um momento e depois disse:
-  'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado.
- Obrigado tio!
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos sacros a todos que via.
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas.
Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha.
Tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Tocou novamente, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldado de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda.
Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste que perguntou gentilmente:
- O que eu posso fazer por você, meu filho?
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
- Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
- Obrigada, meu filho! E que Deus te abençoe!
Bem, na manhã do domingo seguinte, na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou, ele perguntou:
-  Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- NINGUÉM ME CONHECE NESTA IGREJA. EU NUNCA ESTIVE AQUI. VOCÊS SABEM...  ANTES DO DOMINGO PASSADO EU NÃO ERA CRISTÃ. MEU MARIDO FALECEU HA ALGUM TEMPO DEIXANDO-ME TOTALMENTE SOZINHA NESTE MUNDO. NO DOMINGO PASSADO, SENDO UM DIA PARTICULARMENTE FRIO E CHUVOSO, EU TINHA DECIDIDO NO MEU CORAÇÃO QUE EU CHEGARA AO FIM DA LINHA, EU NÃO
TINHA MAIS ESPERANÇA OU VONTADE DE VIVER. ENTÃO EU PEGUEI UMA CORDA E UMA CADEIRA E SUBI AS ESCADAS PARA O SÓTÃO DA MINHA CASA. EU AMARREI A CORDA NUMA MADEIRA NO TELHADO, SUBI NA CADEIRA E COLOQUEI A OUTRA PONTA DA CORDA EM VOLTA DO MEU PESCOÇO. DE PÉ NAQUELA CADEIRA, TÃO SÓ E DE CORAÇÃO PARTIDO, EU ESTAVA A PONTO DE SALTAR, QUANDO, DE REPENTE, O TOQUE DA CAMPAINHA ME ASSUSTOU. EU PENSEI: VOU ESPERAR UM MINUTO E QUEM QUER QUE SEJA IRÁ EMBORA. EU ESPEREI E ESPEREI, MAS A CAMPAINHA ERA INSISTENTE; DEPOIS A PESSOA QUE ESTAVA TOCANDO TAMBÉM COMEÇOU A BATER BEM FORTE. EU PENSEI: QUEM NESTE MUNDO PODE SER? NINGUÉM TOCA A CAMPAINHA DA MINHA CASA OU VEM ME VISITAR. EU AFROUXEI A CORDA DO MEU PESCOÇO E SEGUI EM DIREÇÃO À PORTA, ENQUANTO A CAMPAINHA SOAVA CADA VEZ MAIS ALTA. QUANDO EU ABRI A PORTA E VI QUEM ERA, EU MAL PUDE ACREDITAR, POIS NA MINHA VARANDA ESTAVA O MENINO MAIS RADIANTE E ANGELICAL QUE JÁ VI EM MINHA VIDA. O SEU SORRISO, AH, EU NUNCA PODERIA DESCREVÊ-LO A VOCÊS! AS PALAVRAS QUE SAÍAM DA SUA BOCA FIZERAM COM QUE O MEU CORAÇÃO QUE ESTAVA MORTO HÁ MUITO TEMPO SALTASSE PARA A VIDA QUANDO ELE EXCLAMOU COM VOZ DE QUERUBIM:  - SENHORA, EU Só VIM AQUI PARA DIZER QUE JESUS A AMA MUITO. ENTÃO ELE ME ENTREGOU ESTE FOLHETO QUE EU AGORA TENHO EM MINHAS MÃOS. CONFORME AQUELE ANJINHO DESAPARECIA NO FRIO E NA CHUVA, EU FECHEI A PORTA E ATENCIOSAMENTE LI CADA PALAVRA DESTE FOLHETO. ENTÃO EU SUBI  AO SÓTÃO PARA PEGAR A MINHA CORDA E A CADEIRA. EU NÃO IRIA
PRECISAR MAIS DELAS. VOCÊS VÊEM - EU AGORA SOU UMA FILHA FELIZ DE DEUS!  JÁ QUE O ENDEREÇO DA IGREJA ESTAVA NO VERSO DESTE FOLHETO, EU VIM AQUI PESSOALMENTE PARA DIZER OBRIGADO AO ANJINHO DE DEUS QUE NO MOMENTO CERTO LIVROU A MINHA ALMA DE UMA ETERNIDADE NO INFERNO.
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. O velho padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado.
Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.
Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.
Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.
Por isso...
Perdoe-me, se estou lhe perturbando, mas quero dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para te entregar o meu último folheto.

                                            Fonte: Internet

Pensamento do dia: " No seu interior estão latentes as bases da felicidade: amor, harmonia, alegria, beleza, sabedoria e a vida superior. Basta fazê-las germinar" (Lourival Lopes).

domingo, 9 de dezembro de 2012

FIXAÇÃO MENTAL

Você já teve a sensação de que não fechou a porta, não desligou o ferro elétrico, não travou o carro, não apagou a luz?
Essas situações surgem, pondo em dúvida o que há poucos minutos tínhamos como uma certeza.
Se nós nos deixamos atormentar por tais idéias, elas passam a fazer parte do nosso cotidiano, transformando-se em neuroses que, em escala maior, causam-nos prejuízos. É a chamada idéia fixa, fixação mental ou monoidéia.
Nessa mesma linha de raciocínio, os sentimentos de ciúme, de inveja, o fanatismo político, religioso e esportivo, considerados os graus de intensidade, podem causar danos à nossa economia espiritual.
Causados por essas idéias fixas, surgem as ansiedades, os medos, as inseguranças, as mágoas guardadas, entre outros males.
Quando agasalhamos esses sentimentos em nossa intimidade, de maneira a nos deixar atormentar por eles, a tal ponto que se constituam em idéia fixa ou monoidéia, poderemos gerar desequilíbrios e perturbações de difícil remoção.
Se percebermos as insinuações dessas idéias negativas tentando instalar-se em nossas mentes, envidemos esforços para expulsá-las imediatamente.
Empreguemos a vontade firme, a iniciativa, a perseverança nos bons propósitos, a fé e a paciência, como verdadeiros antídotos para expulsar essas idéias perniciosas.
A transformação moral, a ação no bem, os nobres ideais do sentimento, da arte, da cultura, são medidas eficientes na prevenção de idéias indesejáveis.
Se, por vezes, nos encontramos enredados nas teias de circunstâncias perturbadoras, façamos uma análise dos pensamentos que alimentamos, pois neles estão a causa desses desequilíbrios.
Portanto, manter a mente e as mãos ocupadas no trabalho nobre são medidas profiláticas, que nos fortalecem espiritualmente, predispondo-nos à libertação definitiva dessas verdadeiras prisões mentais.
Busquemos arejar a nossa mente com o otimismo, com leituras edificantes, com fé em Deus, permitindo-nos ser felizes tanto quanto se pode ser feliz sobre a Terra.
Jesus asseverou que onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.
Que a esperança seja o nosso grande tesouro e que nosso coração possa estar sempre balsamizado por suas luzes, iluminando-nos a alma e ajudando-nos a libertar-nos, em definitivo, das prisões mentais que tanto nos infelicitam.
            Lembrem-se: 
·        Nos momentos em que nos permitimos fixações mentais desajustadas, Espíritos infelizes podem sugerir-nos idéias maléficas, aumentando nosso desequilíbrio.
·        Nessas situações, podem incitar-nos o orgulho, a sede de vingança, o ciúme, as fobias, entre outros males.
·        Não foi outro o motivo pelo qual Jesus recomendou vigilância e oração.
·        A vigilância sobre os pensamentos que emitimos, a fim de que possamos controlá-los, não nos permitindo cair nas sugestões infelizes de Espíritos atormentados.
·        E a oração, na busca de inspirações nobres vindas do Alto.
                                                
                                  do site www.momento.com.br  

Pensamento do dia: " Mude seus pensamentos e você
 mudará seu mundo" ( Norman Vincent Peale).

domingo, 2 de dezembro de 2012

ANENCÉFALO E ABORTAMENTO
      Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral, estando faltando regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós parto.
      A fim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios. João e Maria, eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos , através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.
      -- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for permitido.
      -- Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora disse o obstetra.
      -- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.
      Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.
      Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e amparo ao ser que reencarnava.
       Chegara o grande momento : Em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotímia. O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.
      Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento. João e Maria, trabalhadores do Instituto de Cultura Espírita de sua cidade freqüentavam na mencionada instituição, reunião mediúnica quando uma médium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:
      -- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.
      -- Que os médiuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos, responde o dirigente.
Após alguns segundos, uma experiente médium dá a comunicação :
      -- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.
      -- Quem é seu papai e sua mamãe ?
      -- São aqueles dois - disse apontando João e Maria.
      -- Seja bem vinda Shirley, muita paz! O que tens a dizer ?
      -- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele bebê anencéfalo.
      -- Mas você está linda agora.
      -- Graças às energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.
      -- Como se operou esta mudança ?
      -- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuía meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos. Fui durante nove meses envolvida em luz . Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuiram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que não é bom . Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno.
      -- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tão inteligentemente ?
      -- Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais têm o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.
      Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.

                                      Ricardo Di Bernardi

Pensamento do dia: " Na vida o mais importante não é o que fazemos, mas o amor que dedicamos àquilo que fazemos" (Madre Teresa de Calcutá).


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

POR QUE SER ESPÍRITA?

            Ser espírita é para pessoas realmente fortes, ou seja, para pessoas que estão cansadas dos enganos e frustrações decorrentes das ilusões da vida material. Indivíduos que “acordaram” para a importância da dimensão espiritual em suas vidas; pessoas, enfim, que estão dispostas a vencer as suas imperfeições milenares. Mas, tudo isso requer coragem, pois a abordagem espírita prescreve remédios muito amargos que poucos conseguem aceitar.
Muitos procuram ajuda no Centro Espírita, muitas vezes apresentando problemas complexos, porém, eles não conseguem sequer ter a disciplina necessária para concluir um tratamento tradicional à base de passes, preleção evangélica, água fluidificada e oração?
Quantos chegam displicentemente atrasados e não se preocupam em ouvir os temas e lições indispensáveis ao seu próprio refazimento espiritual porque "algo mais importante”  justificou aquele atraso.
Fazer o Evangelho no lar? Deduzimos que tal prática é adotada por uma minoria, embora as orientações sejam claras, quanto à eficácia dos resultados que podem ser alcançados, tendo em vista o equilíbrio do ambiente em que vivem.
       Muitos não conseguem fi­car com os olhos abertos, por meia hora, para ouvirem uma exposição do Evangelho que poderia lhes ser de grande utilidade. Parece que esse “sono inexplicável” vence a muitos, tanto nos trabalhos noturnos, como tambem nas reuniões da tarde.
Quantos renunciam à oportunidade de adquirir novos conhecimentos, por meio da leitu­ra edificante, limitando-se apenas ao aprendizado nos dias de exposição na Casa. Entender, então, sobre a necessidade de estudo, que todas as Casas Espíritas oferecem, nem pensar.
Pode-se, também, mencionar aqueles que, talvez influenciados por outros cre­dos, comparecem às Casas Espiritas, imaginando uma relação de troca, do tipo eu freqüento o Centro, sistematicamente, e vocês resol­vem os meus problemas.
Compreende-se, assim, porque Chico Xavier assim se pronunciasse, a respeito do desafio de se abraçar o Espiritismo: "Aderir à Doutrina Espirita não significa en­grossar as fileiras de seus adeptos, mas, sim, vivenciar-lhe os postula­dos, na convivência com os irmãos de todas as crenças". Realmente, há uma clara distinção entre ser sim­patizante de uma religião e, efetiva­mente, professá-la.
 Emmanuel, no prefácio da obra “Mecanismos da Mediunidade”, afirma: "Sem noção de responsabilidade, sem devoção à pratica do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso proprio burila­mento moral, é impraticavel a pere­grinação libertadora para os Altos da Vida ".
Reconhecemos que viver os ensina­mentos espiritas é extremamente dificil. Enterrar o conhecimento e as práticas arcaicas que prevalecem em nós e abrir espaço para a nossa espiritualização requer esforços pe­nosos, que  poucos estão, de fato, empenhados em realizar. Ser espirita é ter a vontade de olhar para a pró­pria alma, todos os dias, e, sem usar de subterfúgios, encarar os seus defeitos e erros. Ter coragem de assumir um autocompromis­so de avançar, a cada dia mais, nas dimensões que envolvem o seu comportamento  ético-moral, o sentimental, o emocional e o espiritual.
Ser espirita é lutar para participar, intensamente, da obra divina. Ser espírita é ter acesso a um nivel de conhecimento que brota da fonte mais pura, que é o Evangelho de Jesus, e que, por isso mesmo, dá mais responsabilidade ao seu detentor. Desse modo, ser espirita é ter a consciencia de que o saber,que a maioria ainda desconhece, poderá lhe favorecer na sua caminhada em direção às verdades divinas.
O Espirito Lucius, no livro "Herdeiros do Novo Mundo", nos esclarece: "A maioria dos seres encarna­dos está vivendo como se a vida não fosse algo sério e decisivo para a modelagem dos próprios destinos. Transformam a religião em um meio fácil de limpar a consciência, sem pagarem pelos erros cometidos, de conseguir vantajosas condições ma­teriais, sem que realizem esforços, de atingir zonas celestiais, sem qual­quer esforço, de purificação, como se o paraiso admitisse estelionatários falando de virtudes, devassos censu­rando outros pecadores, mesquinhos e caluniadores, falando em nome do Evangelho".
       Pode-se concluir, portanto, que se o Espiritismo ainda não penetrou no coração humano é porque o ser encarnado não deseja, no momento, a sua transformação, preferindo sofrer as consequências dos seus atos, a conhecer as causas de seus infortúnios.

Pensamento do dia: " O verdadeiro espírita trabalha pelo próprio adiantamento moral, esforça-se por vencer as más inclinações, é menos egoísta e menos orgulhoso, mais dócil, mais humilde, mais paciente, mais benevolente, mais caridoso para com o próximo e mais moderado em todas as coisas" (Allan Kardec).