DESARMANDO ESPÍRITOS
Meus caros amigos
Que a paz de Nosso Senhor Jesus
Cristo esteja com todos vocês.
Gostaria muito de aqui chegar,
trazendo boas notícias, bons fluidos e comunicações edificantes.
Infelizmente, estou hoje, ainda mais
preocupado com tudo que tenho presenciado sobre o Orbe terrestre.
Não me refiro às calamidades e
outros fenômenos geológicos, e sim, ao comportamento, às ações e à incúria do
próprio homem.
Seria inacreditável, inadmissível
mesmo, em época não tão distante das práticas cruéis e sanguinárias do período
medieval imaginarmos o nível de violência que ainda grassa no meio de vocês.
Antigamente, se incorporava na mente
popular, a figura do bandido, do malfeitor, do assassino, apenas em pessoas
mais velhas. Hoje parece que a escola do crime já começa na pre´- escola.
Crianças armadas em sala de aula,
disparando contra os próprios colegas; adolescentes, aproveitando-se do vazio
de moralidade deixado por uma educação deficiente, praticam os mais diferentes
delitos contra a sociedade, quando não, são recrutados para as fileiras do
tráfico e do crime.
Jovens que não mais respeitam a
autoridade, agredindo pais e professores, como sendo a volta a uma terra sem
lei, e porque não, aos princípios da barbárie, que a Humanidade julgava já ter
desaparecido, há mais de três séculos.
Em pleno terceiro milênio, pode-se
lamentar que uma grande parcela da sociedade, representada, hoje, pelos jovens,
não demonstra nenhuma esperança de contribuição à evolução moral dos próprios
cidadãos com os quais convivem.
É triste, lamentável mesmo, que os
princípios evangélicos não sejam praticados, diga-se de passagem, que muitas
vezes nem são conhecidos.
A religiosidade parece ter sido
abolida dos corações humanos. A educação moral, representada por conceitos
básicos de formação do caráter de cada um, é considerada cafona, coisa de gente
velha e ultrapassada.
Os atos condenáveis são praticados,
conscientemente, por aqueles que, muitas vezes, não sentem sensibilizar-lhes a
menor fibra de arrependimento ou de remorso em seus corações.
Meus amigos! Sei perfeitamente que
isso não ocorre com a maioria dos seres encarnados. Mas, a mudança, a
higienização dos costumes em seus próprios lares, deve ser preocupação
constante, pois a medida que aumenta o número de laranjas podres dentro de um
saco, em pouco espaço de tempo, os demais frutos também se deteriorarão.
É o momento de cada um trabalhar
para amenizar, ou se possível, tentar mudar tal situação. Essa é uma tarefa que
deve começar com os jovens. Não há necessidade de pressioná-los, evocando
princípios ou dogmas religiosos, porque sabemos que eles exteriorizam, nesse
momento, toda a sua força interior, representada pelo caráter herdado
espiritualmente, somado às experiências e exemplos observados na presente
encarnação.
Para isso, não se esqueçam de que o
poder das trevas tem interesse e encontram um amplo campo de ação,
especialmente sobre os jovens.
Poder-se-ia começar, transmitindo
noções básicas de civilidade, iniciando com a necessidade de se cultivar o
respeito. Como exemplo, pode-se recorrer a um princípio divulgado a um bom
tempo atrás, que ficou conhecido pela denominação de “princípio dos três
erres”: 1º) Respeito a
si próprio; 2º) Respeito ao
seu próximo; 3°) Responsabilidade
pelos seus atos.
Isso representaria um bom começo,
mas o mais importante mesmo, seria a evangelização do ser, procurando seguir os
passos de Jesus.
Enquanto o homem não reconhecer que
nessa sua jornada terrena deverá garantir seus tesouros espirituais para o
futuro, e continuar desconsiderando esse conselho, estará fadado sempre a um
vazio existencial e espiritual.
Precisamos recuperar essas mentes
jovens, não que sejam de espíritos neófitos, mas que se acham um tanto
tumultuadas, principalmente, porque elas deverão formar a estrutura da
sociedade de amanhã; e essa sociedade deverá estar imbuída da existência de
Deus, da obrigação de cada um cumprir seus desígnios na presente existência, em
consonância com as leis divinas. Como resultado final, estaria sendo
consolidada a tão sonhada paz sobre a Terra.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo possa
continuar enviando suas energias amoráveis à Sua Terra tão querida. Conforme
Ele mesmo já dissera, há mais de vinte séculos, que seriam bem-aventurados os
mansos e pacíficos, porque eles herdariam a Terra. Não se esqueçam disso.
Deus abençoe a todos vocês e recebam
um abraço fraterno do amigo
Marcos
Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes
Pensamento do dia: " Evitemos o mal, mesmo quando o mal assuma a feição de defesa, porque todo o mal que fizermos aos outros é mal que retorna a nós mesmos" (Emmanuel).