quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PEDÍ E OBTEREIS

Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs,

            “Pedi e obtereis, buscai e achareis, batei à porta e ela se vos abrirá”...palavras legadas pelo Mestre, demonstrando a grandeza e a infinita bondade do Pai para com todos os seus filhos e que nunca os abandona.
            Muitos dos irmãos encarnados acreditam que, apenas porque dizem que têm fé, que freqüentam esta ou aquela organização religiosa, que oram bastante, e que por todos esses motivos, as portas do Reino dos Céus estão garantidas e abertas para eles.
            Meus filhos, já devem ter aprendido que não se confunde religião com religiosidade.
            A religião, em todos esses séculos, foi criada pelo homem com o pretexto de conduzir os seres encarnados, que chamam de fiéis, segundo suas convicções e métodos elaborados para fazê-los aproximarem-se de Deus.
            A religiosidade, por sua vez, é parte intrínsica e está dentro de cada um, que recebeu, desde o momento da reencarnação, na forma de chama divina, que representa sua ligação natural com a divindade, sem a necessidade de intermediários.
            Assim, não basta dizer que tem fé, que crê em Deus; não basta dizer Senhor, Senhor para conquistar o Reino dos Céus. É necessário que cada um procure no exercício de sua missão, a tarefa que trouxeram para a presente existência, o significado do que Deus espera de vocês.
            Analisando a frase de Jesus, que reproduzimos no início, não basta pedir o que desejam, pois, se tudo aquilo que o homem crê que precisa, lhe fosse proporcionado, quanta injustiça seria feita, pois muito do seu aprendizado ficaria comprometido. Portanto, não basta pedir para conseguir, é necessário merecer.


            Conta-se que Jesus caminhava por uma estrada, acompanhado de seus discípulos, quando avistaram um homem que estava com sua carroça atolada no barro; o homem, ajoelhado, orava fervorosamente para que Deus resolvesse o seu problema.
            Mais adiante, um outro homem se achava, também, numa situação semelhante, com sua carroça atolada no barro. Apesar de seu descontrole e de alguns xingamentos, ele usava de todos os recursos para tentar livrar seu veículo daquela situação.
            Foi aí que Jesus propôs aos seus seguidores que ajudassem aquele pobre homem. Seus discípulos, estranhando tal sugestão, questionaram o Mestre sobre o porque de ajudar essa pessoa e não aquela anterior, que orava tão fervorosamente, mostrando toda a sua fé!
            Jesus lhes disse, então, que aquele homem que se achava com o mesmo problema, apesar de orar muito, não fazia nenhum esforço para sair da dificuldade, talvez esperando que anjos viessem e fizessem, o que a ele competia.
            Assim, meus irmãos e minhas irmãs, cada um deve assumir suas funções; a oração é um excelente meio de ligação com Deus, mas Ele espera que cada um, também, faça a sua parte. Foi o próprio Jesus que disse da necessidade que cada um tem de merecer, para poder obter o que deseja, quando pronunciou a frase lapidar: “Ajuda-te que o Céu te ajudará...”
            Meus queridos irmãos...procurem fazer uma introspecção para dentro de si e analisar o que têm feito até o presente momento. Somente assim, cada um poderá abraçar, na prática, o trabalho necessário à sua auto-lapidação, sem lamúrias, nem queixas ou auto-piedade, mas apenas, entendendo que os acidentes ou obstáculos fazem parte do caminho que Deus traçou para nós.
            E lembrem-se, que o caminho para as esferas superiores, conforme traçado por Deus, proporciona, também, oportunidades de resgate e correção de rota, onde se encaixam as dificuldades e todos os tipos de sofrimento.
            A decisão cabe a cada um.
            Deus abençoe e ilumine todos vocês.

                                                           Irmã Ester

                    Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes

Pensamento do dia: " Dos espiritos desencarnados com os quais tenho tido oportunidade de conversar, nenhum está satisfeito com o que pôde fazer sobre a Terra; todos acreditam que deveriam ter se esforçado por um melhor aproveitamento do tempo..." (Chico Xavier).

domingo, 26 de agosto de 2012

LIÇÕES DE FRANCISCO

Quando não há nada mais a ser dito, silencia.
Quando não há mais nada a ser feito, permitas apenas ser, apenas estar e fica na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires.
Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade, enlaçando-te com os nós da intranqüilidade, descansa e refaz tua energia.
Não há pressa, a prioridade é que tu encontres novamente a tua essência para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.
Quando o vazio instalar-se em teu peito, dando-te a sensação de angústia e esgotamento, repara tua atenção e encontra em ti mesmo a compreensão para este estado.
É necessário descobrirmo-nos em tais estados, para que estes não se transformem no desconhecido, no incontrolável.
Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova escolha para qualquer opção errada que tenhas feito.
Quando ouvires do teu coração que não há nenhuma necessidade em te preocupares com a vida, saibas que ele apenas quer que compreendas que nada é tão sério a ponto de te perderes para sempre da tua divindade, ficando condenado a não ver mais a luz que é tua por natureza.
Não te preocupes se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.
Confia e vai em teu caminho de paz.Nada é mais gratificante que ver alguém submergindo da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz.
Ela sempre esteve presente...
Era só abrir os olhos...
                      
                                 São Francisco de Assis

Pensamento do dia: " Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria. Todo dia é tempo de semear, pois, todo dia estamos colhendo" (Emmanuel).

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


LEI DO CAMINHÃO DE LIXO

Um dia peguei um táxi para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa quando um carro preto saiu de repente do estacionamento direto na nossa frente.
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro carro, foi mesmo por um triz!
O motorista desse outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente.
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei:
- Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital?
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de “A Lei do Caminhão de Lixo.”
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo.
Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva, traumas e desapontamento.
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.
Nunca tome isso como pessoal.
Isto não é problema seu! É dele!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente.
Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa ou nas ruas.
Fique tranqüilo… respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia.
A vida é muito curta, não leve lixo com você!
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
        A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da maneira como você a recebe!
Mas, lembre-se sempre: livre-se dos lixos!

                                                            Arnaldo Jabor 

Pensamento do dia: " Não perca a sua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração. Domine suas reações emotivas. Não perca sua calma. Pense antes de falar e não ceda à sua impulsividade" (Carlos T. Pastorino).

sábado, 18 de agosto de 2012

A IDADE DO RESTO DE NOSSAS VIDAS  


     Em certa ocasião alguém perguntou a Galileo Galilei:
     - QUANTOS ANOS TENS ?
     - OITO OU DEZ, RESPONDEU GALILEO, EM EVIDENTE CONTRADIÇÃO COM A SUA BARBA BRANCA.
     E logo explicou:
     - TENHO, NA VERDADE, OS ANOS QUE ME RESTAM DE VIDA PORQUE OS JÁ VIVIDOS NÃO OS TENHO MAIS, COMO NÃO TEMOS MAIS AS MOEDAS QUE JÁ GASTAMOS.
     Crescemos em sabedoria se valorizarmos o tempo como Galileo Galilei.
     Dizemos espantados:
     - COMO O TEMPO PASSA, MAS, NA VERDADE, SOMOS NÓS QUE PASSAMOS.
     O astrônomo italiano sabia que aqui estamos de passagem. somos peregrinos e é bom pensar na meta que nos espera.
     A CERTEZA DE QUE O NOSSO CAMINHAR TERRENO TEM UM FINAL É O MELHOR RECURSO PARA VALORIZARMOS MAIS CADA MINUTO, POIS ASSIM PODEMOS APROVEITAR REALMENTE O QUE TEMOS:
    - O PRESENTE !
    CONVÉM DESFRUTAR DE CADA DIA COMO SE FOSSE O ÚLTIMO. 
    O ONTEM JÁ SE FOI E O AMANHÃ AINDA NÃO CHEGOU ....
APROVEITE POIS O HOJE !!!!

Pensamento do dia:" A lembrança do passsado rouba-nos a metade do presente e a preocupação com o futuro rouba-nos a outra metade" (Saint Beauve).

domingo, 12 de agosto de 2012


 ACIMA DE TUDO, AS LEIS DIVINAS

Você certamente já leu, ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou explosão de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo?
No entanto, ninguém jamais ouviu ou leu uma manchete com os dizeres: "foi roubada a coragem desta ou daquela pessoa", "foi extraviada grande porção de otimismo, quem a encontrar favor devolver no endereço citado".
Ou então, "incêndio consumiu toda a fidelidade de fulano" ou, "naufragou a honestidade de beltrano"
Enfim, nunca se ouve falar que as virtudes de alguém tenham sofrido assaltos ou outro dano qualquer.
Todavia, alguns podem argumentar que isso acontece diariamente quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade e a honradez deste ou daquele cidadão, que sucumbe ante grandes quantias em dinheiro ou favorecimentos de toda ordem.
No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses próprios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes.
Quem, verdadeiramente, conquista uma virtude, jamais a perde.
Contou-nos um amigo, jovem advogado, que labora num órgão público que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos sobre a mesa, quando seu superior entrou na sala e tomou dois daqueles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:
"Quero que você arquive estes processos."
O advogado perguntou por que razão deveria arquivá-los, e o diretor respondeu simplesmente:
"Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor".
O moço que, por sua vez, tinha um compromisso sério com a própria consciência, que é onde estão inscritas as leis divinas, fez com que os processos seguissem seu curso, sem interferir.
Tempos depois, os amigos do diretor tiveram que arcar com as custas do processo e indenizar vários cidadãos, aos quais haviam prejudicado de alguma forma.
E, quando o diretor foi tirar satisfação com o advogado, este argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos, não era suficiente para isentá-los da responsabilidade dos seus atos. E que somente a falta de provas poderia livrá-los, o que não era o caso.
Se esse jovem advogado não tivesse firmeza de caráter, poderia ter dado ocasião a que fosse registrado em sua ficha espiritual a seguinte anotação:
Este espírito sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados.
Mas, felizmente, isso não aconteceu.
Pense nisso!
Toda vez que permitimos que nossas virtudes sejam compradas ou roubadas, ficamos mais pobres espiritualmente.
Toda vez que aplaudimos a corrupção e a ganância, tirando proveito de cargos, posições sociais, ou de situações diversas em benefício próprio e em detrimento de outrem, estamos nos candidatando a entrar no mundo espiritual como mendigos morais.

                                    Do site Momento Espírita
Pensamento do dia: " A mais grave das faltas é não ter consciência das faltas que comete" (Albert Einstein). 


terça-feira, 7 de agosto de 2012


A PACIÊNCIA

Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs,

            Em ocasião anterior, manifestamo-nos aqui, a respeito da angústia que nos assaltava, especialmente, quando pensávamos em poder auxiliar, pessoalmente, aqueles irmãos mais necessitados.
            No interior dos muros do monastério, achávamo-nos impotentes para exercer tal assistência, de forma mais direta e eficiente.
            Muito tempo depois, foi-nos revelado a importância de nosso trabalho intramuros, que também, tinha um poder de ajuda muito grande, porque não dizer, complementar ao atendimento pessoal.
            Tudo isso foi-nos explicado, iluminando nossas consciências, e também, porque aprendemos a exercitar a paciência, uma das virtudes mais importantes, e preparatória, mesmo, ao próprio crescimento do Espírito.
            Quantos irmãos e irmãs, submetidos à correria dos dias atuais, entendem que tudo o que almejam lhes será proporcionado de imediato, como se o requisitassem a uma máquina eletrônica. Coisas boas, coisas ruins, ambições descabidas, vinganças contra outros irmãos, todo e qualquer objeto de desejo, deveriam ser lhes oferecidas de imediato, comportando-se à semelhança de crianças mimadas. Basta querer, porque não têm tempo a perder.
            A paciência, meus amigos, como dissemos, é a forma mais sensata de se obter aquilo que se deseja. Em qualquer circunstancia, é necessário respeitar o tempo ideal para que o fenômeno aconteça.
            O que se deseja, muitas vezes, deverá ser gestado, incubado, amadurecido, para que possa surgir e resultar no melhor efeito possível. E não se esqueçam nunca, de que o resultado final, nem sempre, será aquele esperado.
            Todos vocês, meus irmãos e minhas irmãs, aprenderam que cada um sempre receberá aquilo que mais necessitam, para seu próprio bem, o que nem sempre coincide com o que gostariam.
            Mesmo as grandes dificuldades, as chamadas desgraças do cotidiano, as doenças e toda e qualquer ruína, fazem parte da caminhada de cada um. Em maior ou menor escala, muitos passaram ou passarão por tais situações desagradáveis, mas isso faz parte do aprendizado.
            Conhecendo o amor e a bondade de Deus, deve-se entender que, muitas vezes, é o remédio amargo que proporciona a cura do doente.
            A paciência, portanto, é necessária, para que o processo de restauração do equilíbrio seja completado e a situação volte à normalidade. Lembrem-se, que a semente lançada hoje ao solo, não resultará na colheita do fruto no dia seguinte. Para tudo é necessário esperar o tempo certo, sem correria, sem atropelo.
            Para concluirmos nossa breve exposição, lembramos a todos, também, que o próprio Pai nos dá o exemplo sobre essa virtude tão importante, pois não se esqueçam, de que nossas faltas devem ser encaradas, por Ele, com muita condescendência, muita paciência, e ao final, Ele termina, sempre, nos proporcionando a oportunidade de nos redimirmos.
            Se Deus tem paciência com todos nós, porque cada um não pode fazer a sua parte! Pensem nisso.
            Que Deus, em sua infinita paciência, possa abençoar e iluminar todos vocês.

                                                      Irmã Ester


         Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes

Pensamento do dia: " A felicidade não está subordinada à satisfação dos nossos desejos diante da vida e sim, ao desejo de entender o que a vida espera de nós" (Richard Simonetti).