domingo, 29 de janeiro de 2012

DEIXE SECAR PRIMEIRO

              Contam que Carlyle, o célebre historiador escocês, quando ainda era muito moço, teve uma questão bastante grave com um dos seus companheiros. Um dia, sentindo-se insultado, declarou que ia imediatamente exigir satisfações daquele que o havia ofendido.
Um velho professor, informado do caso, aproximou-se de Carlyle e disse-lhe:
Meu caro amigo. Tenho longa experiência de vida e conheço as consequências tristes dos atos impetuosos.
Um insulto é como a lama que cai em nossa roupa. A lama pode ser retirada facilmente, com uma simples escova, quando já está seca.
Deixe secar primeiro. Não seja apressado. Espere até que se acalme, e verá como tudo será facilmente resolvido.
Carlyle aceitou o conselho do professor, e o resultado foi tão feliz que, no dia seguinte, o colega que o insultara veio lhe pedir desculpas.
Malba Tahan, nesta rica passagem de seu livro, “Lendas do Céu e da Terra”, vem nos dizer que, dada a grande diversidade de temperamentos e caracteres humanos, não nos é possível viver em paz com o próximo, sem refrearmos a ira, e insistirmos na prática da mansidão.
Nenhuma resolução sadia pode ser tomada com ímpeto.
Às vezes, numa ação impensada, numa reação violenta, podemos comprometer séculos e séculos de nossas existências.
Alguns segundos de invigilância, permitindo que um pequeno ato de vingança se externe, pode gerar um compromisso imenso para o futuro, através da Lei de causa e efeito, que prevê a colheita obrigatória de tudo aquilo que livremente plantamos.
Vale a pena esperar. Vale a pena o esforço de conter um impulso naquele momento em que o nervosismo procura reinar.
Contar até dez. Tomar um banho frio. Fazer uma oração, pedindo auxílio a Deus. Parar tudo que estamos fazendo e refletir para não reagir sem pensar.
Vale a pena o esforço. Vale a pena ter calma.
Se algum dia você for vítima de uma violência, não revide.
Quando receber injúrias, não procure se defender atacando.
Se for caluniado, não acumule ódio e ressentimento em sua alma.
Sabemos que é difícil compreender, perdoar, ainda, mas precisamos começar, precisamos desenvolver esta virtude em nossos corações.
Os maiores beneficiados com isso seremos nós mesmos, pois deixaremos de ser depósitos de sentimentos impuros, desequilibrados, que insistem em nos fazer infelizes.
Deixe secar primeiro.
*   *   *

A Terra recebeu, na figura de um homem muito simples, um grande defensor da não-violência.
Mahatma Gandhi, o líder religioso indiano que comandou centenas de hindus, foi a lição viva da não necessidade da violência para resolver problemas.
Eis aqui um sábio pensamento seu:
Não-violência e covardia são termos contraditórios. A não-violência é a maior das virtudes, enquanto a covardia é o maior dos vícios.
A não-violência provém do amor, a covardia do ódio.
A não-violência sempre sofre, enquanto a covardia sempre gera o sofrimento.
A perfeita não-violência é a maior das bravuras.
Sua conduta não é jamais desmoralizante, mas se conduzida na forma da covardia, geralmente o é.

do site www.momento espirita.com.br

 Pensamento do dia: " As vezes, naquele minuto de oração, deixamos de tomar uma decisão precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz" (Chico Xavier).

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

VIVER COM EQUILÍBRIO

Em uma conferência numa Universidade americana, Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.
Disse ele:
"Imaginem a vida como um jogo no qual vocês fazem malabarismo com 05 bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o Trabalho, a Família, a Saúde, os Amigos e o Espírito.
"O trabalho é uma bola de borracha. Se cair bate no chão e pula para cima. Mas as outras 04 são de vidro. Se caírem no chão quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida.
Como conseguir isso?
01. Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios;
02. Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas ao seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas;
03. Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não temam admitir que não são perfeitos;
04. Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes;
05. Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas;
06. Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão;
07. Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente;
08. Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Ambos não podem ser recuperados;
09. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem, que deve ser desfrutada a cada passo;
10. Lembre-se: Ontem é historia. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama "Presente". "Vivam o presente com muita energia!."
Estes conselhos para viver com equilíbrio representam uma verdadeira lição de vida. Simples e objetivos, eles podem nos levar ao sucesso pessoal e profissional.
Leia e releia estes 10 conselhos e faça um exame de consciência. Pessoas equilibradas emocionalmente têm mais sucesso no âmbito de suas famílias, em sua vida profissional, têm mais amigos, enfim, vivem mais e melhor. Pensem nisso!

Pensamento do dia: " Tenha amor para consigo mesmo porque só assim poderá amar o próximo" (Autoria desconhecida).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

UMA LIÇÃO PARA O DOUTOR

Um senhor idoso, morador de Belo Horizonte, que era pai de um reno­mado médico mineiro, fo­ra acometido por uma en­fermidade que resistia, bravamente, a todos os recursos da medicina acadêmica utilizados por seu filho e outros colegas de profissão.
Com o passar do tempo e o definhamento lento, mas constante, do ancião, alguns dos seus familiares tentaram sugerir ao Doutor que procurasse rever o seu receituário; orgulho­samente, porém, o jovem médico retrucou que seu pai tinha o privilegio de estar contando com a as­sistência de alguns dos médicos "mais caros e mais solicitados pela fina nata da sociedade”.
Apesar da empáfia do clínico, o enfermo conti­nuou a definhar.
Certo dia, aproveitan­do-se da ausência do Doutor, um dos seus irmãos solicitou a Raul Hanriot que comparecesse à cabeceira do doente, vi­sando a obtenção de al­guma forma de auxílio espiritual. O médium Raul, falecido em 1939, era famoso por seus diagnósticos de doenças complicadas, chegando a usar de fenômenos físicos em inúmeros casos.
O médium atendeu ao chamado e na presença de poucos amigos e membros da família, entrou em tran­se, tendo incorporado uma entidade que perso­nificava um “preto ve­lho".
Jesuíno, esse o nome da entidade, com uma pronúncia bastante carac­terística, conversou com o doente, e começou a apli­car-lhe um passe.
Nesse instante, irrompe pelo quarto, o outro filho do velho, o Doutor, que, com palavras bastante ás­peras, lamentou o pouco que seus familiares fa­ziam dos seus conheci­mentos, a ponto de irem­ buscar "um homem ignorante que mal sabia falar", para interferir no tratamento do seu pai.
Diante de tais acontecimentos, a voz doce e calma de Jesuíno se modificou, e o médium Raul Hanriot teve a sua postura inteiramente alterada, foi com uma voz firme e que não disfarçava um ligeiro sotaque francês, e a elegância de um nobre, que se dirigiu ao jovem acadêmico:
- "Se é esta a sua von­tade, meu jovem colega, vamos ter uma conversa de especialista para espe­cialista, pois o meu peito foi agraciado com todas as honrarias e condecorações que pode receber um médico na França. Enquanto vivi como pro­fissional da medicina, com a vista obscurecida pela vaidade e pelo orgulho, fui um aristocrata que conseguiu alcançar uma clínica ultra-selecio­nada e obter os mais vul­tosos honorários. Naquele tempo, Doutor, eu era muito semelhante ao que você hoje demonstra ser".
Após tal intróito, na mais sofisticada termino­logia técnica, a entidade comentou com seu colega terreno a doença que corroia o organismo do seu pai e os motivos pelos quais o diagnóstico feito pelo acadêmico não havia sido correto.
A precisão dos concei­tos emitidos e o requinte da terminologia emprega­da pelo doutor do astral abalaram profundamente a arrogância do jovem, que tentava, sem resultados, descobrir uma falha, um deslize, por menor que fosse, que pudesse reforçar novamente a sua incr­edulidade.
"Agora, a entidade espiritual completou, se você quiser, ainda, maiores detalhes sobre o mal que rouba a saúde do seu pai, leia a pagina 317 do livro que ontem à noite você trouxe e colocou em sua estante. Lá está a deta­lhada descrição de tudo que acabamos de comen­tar aqui.
Confuso e inteiramente assombrado, uma vez que nenhum dos seus familia­res poderia saber do tal livro, o Doutor correu ao seu quarto, e, emociona­do, constatou a correção de tudo quanto lhe fora dito, até mesmo o detalhe da página, que ele próprio desconhecia.
Os presentes à cabecei­ra do doente e que ser­viam de testemunhas atô­nitas para o que se passa­va, puderam notar a mo­dificação da expressão do jovem médico quando es­te retornou ao quarto do seu pai.
Sua arrogância havia desaparecido, seus olhos estavam marejados de lá­grimas, e sua voz saia a custo, quando ele balbuciou: “Doutor, o senhor está certo... Ajude-me, agora, a salvar o meu pai."
Nesse instante, o mé­dium voltou a assumir a postura e o linguajar ca­racterísticos de Jesuíno, e foi na personificação de "preto velho", que ele continuou: - "Foi para vencer a minha vaidade e o meu orgulho de médico mundano que, após a mi­nha morte, eu pedi a Deus para voltar como um pobre negro, escravo dos brancos, que se haviam arvorado em senhores da vida dos seus irmãos de cor. Como Jesuíno, sofri muito e apanhei tanto, que um dia, a ponta do chicote do feitor vazou um dos meus olhos.
Eu era um negro igno­rante, meu filho, tão igno­rante que mal sabia falar. Apesar disso, sempre que podia, eu corria até a ca­pela e, de joelhos, no canto mais escondido, mas com o coração atado a todos os corações que sofriam, eu apenas repetia e repetia para Jesus: "Meu Senhor, Jesuíno está aqui”
Um dia, ao pronunciar minha única e modesta oração, adormeci para acordar envolto em uma luz, muito brilhante, ou­vindo uma voz que me dizia - "Jesuíno, eu ouvi a tua súplica"
Por isso, filho, como recordação dessa vida tão humilde para o mundo do corpo, mas tão importante para a evolução do espíri­to, é que me apresento sempre como Jesuíno; foi somente como preto escravo que eu consegui aprender o verdadeiro sentido da palavra Amar".
Poucos dias após os acontecimentos aqui co­mentados, as testemunhas do caso tiveram satisfei­tas a prova de que uma dupla cura fora realizada, através da mediunidade de Raul Hanriot: o doente do corpo, abandonara o leito inteiramente restabelecido, e o Doutor, antes doente do espírito, abraçara a doutrina do Cristo e passara a dedicar uma parte do seu tempo para atender aos pobres e desvalidos.

artigo da Revista Espírita Allan Kardec, Ano 3, número 10

Pensamento do dia: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor, por sua origem ou religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar" (Nelson Mandela)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

VOCÊ E OS OUTROS


Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.
Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre de falsas situações, à frente do mundo.
A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros.
Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.
Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.
Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta.
Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe, aquele que atenta contra a gramática.
Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhes ignora os sofrimentos.
Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes, que possam mostrar.
Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade.
Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos.
Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósitos de superioridade.
Faça amizades desinteressadamente. Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração.
Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade.
Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.
Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a si mesmo.
Seja comunicativo.
Sorria à criança.
Cumprimente o velhinho.
Converse com o doente.
Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho.

                                     André Luiz, do livro Apostilas da Vida


Pensamento do dia:" A felicidade do homem não consiste na abundância de bens materiais, mas naquilo que ele semeia nas almas necessitadas de orientação e auxílio" (Edgard Armond).

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

     AOS MEUS AMIGOS E MINHAS AMIGAS, TODOS SEGUIDORES DESTE BLOG, QUERO ME DESCULPAR PELO LONGO TEMPO, SEM A SUA RESPETIVA ATUALIZAÇÃO.
     CONTRATEMPOS TODOS NÓS TEMOS E MUITAS VEZES NÃO CONSEGUIMOS CONCILIAR TUDO O QUE PRECISAMOS FAZER.
     MAS, ANO NOVO, NOVA DISPOSIÇÃO E, PRINCIPALMENTE, UMA GRANDE VONTADE DE PODERMOS DIVULGAR O MÁXIMO POSSÍVEL DE INFORMAÇÕES, POIS, MAIS DO QUE NUNCA, TODOS NÓS PRECISAMOS A CADA MOMENTO DE MUITA REFLEXÃO... NÃO É VERDADE?
PRONTO...AGORA VAMOS TRABALHAR...

O SABER

Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs,

            Saber não significa expressar-se com palavras difíceis, termos científicos ou expressões eruditas e complicadas.
            Saber significa exteriorizar o que tem dentro de si, seja este constituído de energias boas ou, até mesmo, de perturbações arraigadas e persistentes no sentido do mal.
            O saber está sempre sendo ampliado em função de novos conceitos, novos conhecimentos que poderemos denominar de novas formas de ensino.
            Ensinar, por sua vez, é contribuir com novas doações de ensinamentos àqueles que aceitam e assimilam tais inovações.
            Como dissemos, o saber, como resultado dos conceitos e exemplos ensinados, pode ser constituído de informações úteis e benéficas, como até mesmo, de divulgações desencontradas ou de natureza deletéria.
            Cabe àquele que se encontra na condição de receptor, analisar e classificar se o que chega à sua mente poderá ser usado, multiplicado e, assim, gerar efeitos positivos e benéficos.
            Se quiserem um exemplo, basta lembrar a figura do maior educador que o mundo já conheceu. Sim! A participação do Mestre Jesus, que coube, em período tão curto de tempo, ensinar o povo de maneira clara e objetiva, usando métodos pedagógicos que nada tinham de excepcionais.
            O fato é que Ele conseguiu instruir e convencer pessoas simples, rudes e humildes, no sentido de entenderem o verdadeiro significado do que viria posteriormente originar o verdadeiro Cristianismo.
            Ensinou, exemplificou e distribuiu tantos benefícios, que conseguiu instalar nos corações das pessoas, a noção básica de suas pregações – o amor. Reforçou a crença no Deus único, criador de todo o Universo e que nada tinha de autoritário, rancoroso e vingativo como se acreditava, mas que, por sua infinita bondade, permitia até que seus filhos pecassem, dando a todos a oportunidade de se arrependerem, retomando o caminho certo.
            Ide em paz e não peques mais...”, não se cansava de repetir a todos que atendia.
            Precisava Ele usar de palavras difíceis, sofisticadas? Não, ao contrário, serviu-se sempre de exemplos corriqueiros do dia-a-dia daquelas pessoas, quando da elaboração de suas parábolas. Foram, então, grandes lições de sabedoria traduzidas através de pequenas estórias.
            Assim, meus irmãos e minhas irmãs, quando a Doutrina Espírita trouxe de volta a pureza do Cristianismo, da própria doutrina do Cristo, não tinha em mente, em momento algum, o objetivo de ensinar o Espiritismo às elites.
            O Espiritismo compilou e divulgou inúmeros casos, de milhares de pessoas, mostrando, não apenas a possibilidade de comunicação entre os dois planos, material e espiritual, mas também, comprovou que os princípios fundamentais da Doutrina coincidiam com os próprios ensinamentos de Jesus.
É por isso, meus irmãos e minhas irmãs, que ao iniciarmos essa mensagem, enfatizamos a necessidade de ensinar o verdadeiro espírita, de forma fácil e eficaz, pois não há necessidade de complicar-se. Basta combinar uma mente aberta a um coração bondoso, para que os resultados aconteçam.
Tais resultados, para serem agradáveis aos olhos de Deus, necessitam reunir a vontade de ajudar (dedicação e caridade), ao sentimento mais sublime, tão insistentemente ensinado por Jesus – o Amor.
Como já ouvimos pronunciar em várias ocasiões nesta Casa, que ensinar a amar é fácil...o difícil é desenvolver esse sentimento no seu mais alto grau, ou seja, praticar.
Nesse ponto, o saber é bastante útil, pois, para evitar seguir pregações estanques e de objetivos duvidosos, basta seguir os princípios cristãos, exteriorizando tudo o que aprendeu de bom, através de um comportamento dócil, benevolente e misericordioso para com todos os seus irmãos.
Meus irmãos e minhas irmãs, cabe a cada um escolher o caminho a tomar. Uma vez tomada tal decisão, assumir as conseqüências, também.
Não se envergonhem se ainda julgam possuir pouco conhecimento, se temem não ter possibilidade de entender o que está sendo direcionado a vocês através de palestras ou explanações evangélicas. O ensinamento moral da Doutrina Espírita não faz exigência de grandes conhecimentos acadêmicos, pois nem sempre o culto, o intelectual revela um elevado grau de comportamento moral. O saber, do ponto de vista espiritual, não necessita, obrigatoriamente, dos padrões escolares tradicionais. O espírito encarnado de maior valor, de melhor formação moral não tem suas qualidades emanadas do seu cérebro físico, mas da exteriorização dos caracteres formados e armazenados em sua mente perispiritual.
Espero que todos tenham entendido o significado de minhas palavras.
Que Deus abençoe e ilumine a todos e o que é muito importante, jamais desistam desse caminho tão belo e tão grandioso que os levará até o Pai.
                                  
                                                 Irmã Ester

Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes

Pensamento do dia: " Se quizermos preparar um futuro melhor, comecemos por instruir o homem quanto às verdades necessárias, que irão torná-lo mais sábio, mais esclarecido, mais senhor de si mesmo e de suas paixões" (Leon Denis).