domingo, 29 de maio de 2011

O FILHO PRÓDIGO



É possível que de todas as parábolas de Jesus, esta seja a mais incompreendida, por que nos vemos sempre no lugar do filho que ficou, nunca do que partiu.
Como um filho que abandonou tudo e seguiu sua vida, cometeu seus erros e certamente pagou por eles, pode ser recebido com festas, como se fosse o rei voltando ao trono?
Não, não poderemos compreender tanto que nosso coração estiver focalizado na condição humana e nas supostas injustiças da vida. Não poderemos compreender tanto que nos consideramos como seres perfeitos, que nunca saíram da linha e nunca necessitaram de braços abertos que o recebam e o perdão de um coração sincero.
Só a vida nos ensina certas coisas. Só mais tarde, sendo pais, tendo filhos, diferentes, mas todos descendentes de igual medida, é que podemos entender que desenvolvemos nosso cuidado segundo a necessidade de cada filho.
Não é a criança doente que carece de mais atenção? Não é ao lado dela que passamos a noite toda, verificando se tudo vai bem? A possibilidade de perder o que quer que seja, nos aproxima dessa mesma coisa, como uma tentativa de agarrá-la. Sabemos que o filho que dorme no outro quarto e que vai bem não merece menos atenção e por ele nosso coração pede cada dia ao Pai para que permaneça assim, que seja guardado das doenças e dos maus caminhos.
Um filho que escolhe outros caminhos da vida, não é um filho que se perde. É um filho que seguiu outra estrada. E cada dia os pais pensam e esperam. E se ele volta, que seja festa sim, que se cante e que se ria, por que o que estava perdido, finalmente foi achado.
Somos todos, sem exceção possível, filhos pródigos de Deus.
Escolhemos um caminho aqui, retomamos ali, voltamos, Ele nos acolhe e no dia seguinte partimos de novo. E a cada retorno é uma nova festa, por que Deus tem os braços abertos e Ele não pergunta por onde andamos e nem o que fizemos, Ele pensa simplesmente: meu filho amado voltou!

                                                            Letícia Thompson

Pensamento do dia: " Levante todos aqueles que estiverem caidos ao seu redor. Você não sabe onde seus pés tropeçarão"(André Luiz)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O DEVER


        O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo‑lo nos mínimos detalhes, como nos atos mais elevados. Quero falar aqui somente do dever moral, e não do que se refere às profissões.
        Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão.
       O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre‑arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra freqüentemente impotente diante dos sofismas da paixão.
       O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba?
       O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.
   Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal, desculpando‑se com a ignorância dos seus efeitos.
      O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma intrepidez da alma, que enfrenta as angústias da luta. É austero e dócil, pronto a dobrar‑se às mais diversas complicações, mas permanecendo inflexível diante de suas tentações.
  O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo; é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.
  O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade não pode subtrair‑se, mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
    O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.

     O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XVII

Pensamento do dia: "A questão mais aflitiva para o Espírito no Além é a consciência do tempo perdido" (Chico Xavier)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

         AOS PREZADOS SEGUIDORES DESTE BLOG, GOSTARÍAMOS DE RECEBER SEUS COMENTÁRIOS ÀS MATÉRIAS POSTADAS. NÃO NECESSITAM SER ELOGIOS, POIS MESMO AS CRÍTICAS PODERÃO NOS ORIENTAR EM ALGO QUE TALVEZ NÃO ESTEJAMOS VISUALIZANDO MELHOR.    CASO DESEJEM ALGUM ESCLARECIMENTO, DEIXEM UM E-MAIL VÁLIDO, QUE PODEREMOS ENVIAR RESPOSTA ATRAVÉS DO NOSSO : centrobezerrademenezes@gmail.com.           OBRIGADO POR NOS VISITAR E QUE DEUS OS ABENÇOE.
***********
PENSAMENTOS PODEM SER MUDADOS

Pare um pouco e pergunte-se: quais são os seus pensamentos dominantes frente aos acontecimentos? Não para se acusar ou se culpar, mas simplesmente para tomar consciência dos seus pensamentos e verificar se eles ajudam você a viver feliz.
Tenha uma certeza: nós temos uma imensa capacidade de mudar o mundo e nossas vidas com os nossos pensamentos.
Se você, como eu, tem um jardim, sabe como tratá-lo: a gente prepara o terreno, aduba, semeia, rega, tira as ervas daninhas. A natureza se encarrega do resto. Com a vida é a mesma coisa: quando você limpa a mente de todos os pensamentos negativos, e lança as sementes de pensamentos positivos, aquilo que você pensa germina maravilhosamente.
Se conseguíssemos nos concentrar no momento presente, tomaríamos as providências necessárias para resolver os problemas que se apresentam. Mas deixamos que nossa mente fique ocupada por pensamentos de culpa e auto-acusação ligados ao passado, ou por pensamentos aflitivos sobre o que pode acontecer no dia ou na semana seguinte. Esses pensamentos não constroem nada, apenas nos enfraquecem.
Quando entendemos que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e que a única coisa que temos que controlar é a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que é quase milagroso. Esta consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas e nos libertar do medo.
E lembre-se: "O medo, assim como todas as outras coisas em que acreditamos, são somente pensamentos, e pensamentos podem ser mudados".
                                                                                          Louise Hay


Pensamento do dia:

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PRECISA DE AJUDA? 

  
     
         Os Espíritos Amigos sempre mostram disposição de nos auxiliar, mas é preciso que, pelo menos, lhes ofereçamos uma base...
         Muitos irmãos encarnados ficam na expectativa do socorro do Alto, mas não querem nada com o esforço de renovação; querem que os espíritos se intrometam na sua vida e resolvam seus problemas... 
         Ora, nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém...
         Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmos.
                              
                                               Chico Xavier

Pensamento do dia: " Os momentos de dificuldade são necessários para questionarmos o nosso propósito de vida, o que realmente importa, para fortalecermos o nosso ser e encontrarmos a realização plena" (Desconheço o autor)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

POEMA PARA DEUS


 
Um dia, a alma desperta e se encanta com a manhã que se espreguiça no horizonte.
Sente-se como que a pairar acima e além da escala humana.
Então, se recorda ser filha de um Pai amoroso e bom. Recorda de um Criador que a tudo para todos provê.
E plena de gratidão, extravasa em versos sua alma:
Deus, Inteligência das inteligências, Causa das causas, Lei das leis, Princípio dos princípios, Razão das razões, Consciência das consciências.
Bem tinha razão Isaac Newton ao descobrir-se, toda vez que pronunciava Vosso nome.
Deus, Pai bondoso, eu Vos encontro na natureza, Vossa filha e nossa mãe.
Eu Vos reconheço, Senhor, na poesia da criação, no vento que dedilha harmonias na cabeleira das árvores.
Nas cores que se apresentam tão diversificadas em matizes e gradações.
Nas águas que rolam silentes em córregos minúsculos, nas cachoeiras que se lançam, ruidosas, de alturas consideráveis, no verdor da grama que atapeta o jardim e as praças.
Reconheço-Vos, Pai, na flor dos jardins e pomares, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados.
Senhor, eu Vos encontro no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das menores ramificações das copas das árvores.
Também Vos descubro na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.
Eu Vos vejo, Senhor, na criança que sorri, brinca, pula e distribui alegrias, provocando risos.
Eu Vos reconheço, Pai, no ancião que anda lento, que tropeça. Mas, sobretudo, na inteligência que ele revela, resultado de suas experiências bem vividas.
Eu Vos descubro no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no Apóstolo que evangeliza.
Deus! Reconheço-Vos no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na misericórdia indulgente.
E Vos encontro, Senhor, na fé do que a tem, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.
Reconheço-Vos, Senhor, na inspiração do poeta, na eloquência do orador, na criatividade do artista.
Também Vos encontro na sabedoria do filósofo, na intelectualidade do estudioso, nos fogos do gênio!
E estais ainda nas auroras polares, no argênteo da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.
Deus! Reconheço-Vos na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Por fim, entendo, com Jesus, quando ora:
Pai nosso, que estais nos céus...
Ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas...
              Poema de Eurípedes Barsanulfo,
             do livro “O homem e a missão”,
       publicado no site www.momento.com.br

Pensamento do dia: " Comece o dia na luz da oração, pois o amor de Deus nunca falha. Aceite qualquer dificuldade sem discutir" (André Luiz)

terça-feira, 17 de maio de 2011

       AOS PREZADOS SEGUIDORES DESTE BLOG, GOSTARÍAMOS QUE ACRESCENTASSEM SEUS COMENTÁRIOS ÀS MATÉRIAS POSTADAS.
      CASO DESEJEM ALGUM ESCLARECIMENTO, DEIXEM UM E-MAIL VÁLIDO, QUE PODEREMOS ENVIAR RESPOSTA ATRAVÉS DO NOSSO : centrobezerrademenezes@gmail.com.
      OBRIGADO POR NOS VISITAR E QUE DEUS OS ABENÇOE.

O AMOR É HUMILDE

 
O amor não é imponente. Como a água, ele é humilde e não pode ser estancado.
O amor não tenta consertar o mundo todo. Basta plantarmos sementes de benevolência e justiça em todos os lugares que pudermos.
Eu nunca olho para as massas como sendo de minha responsabilidade. Eu olho para o indivíduo. Eu só posso amar uma pessoa de cada vez. Só posso alimentar uma pessoa de cada vez. Somente uma, só uma... Assim eu começo.
Eu curei uma pessoa - talvez, se eu não tivesse curado essa única pessoa, eu não teria curado quarenta e duas mil.
Todo esse trabalho não passa de uma gota no oceano. Mas, se eu não tivesse colocado essa gota, o oceano estaria com uma gota a menos.
O mesmo acontece com você, com a sua família, com a comunidade onde você vive. Basta começar... uma, mais uma e mais uma.
                                                                                    Madre Teresa de Calcutá

Pensamento do dia: " No final de nossas vidas não seremos julgados pelos muitos diplomas que recebemos, por quanto dinheiro ganhamos ou por quantas grandes coisas realizamos. Seremos julgados pelo 'Eu tive fome e você me deu de comer. Estava nú e você me vestiu. Eu não tinha casa e você me abrigou" (Madre Teresa de Calcutá)

domingo, 15 de maio de 2011

CAMELOS TAMBÉM CHORAM

             Primavera no deserto de Gobi, sul da Mongólia.
Uma família de pastores nômades assiste ao nascimento de filhotes de camelo.
A rotina é quebrada com o parto difícil de um dos camelinhos albinos.
A mãe, então, o rejeita.
O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.
A família mongol e os vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão.
Só há uma solução, diz alguém da família. Mandar chamar o músico. E o milagre começou musicalmente a acontecer.
Dois meninos montam agilmente seus camelos, numa aventura até uma vila próxima, tentando encontrar o músico.
É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.
O professor de música, qual um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna.
Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena.
Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento. A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria. A camela percebe. Todos os camelos percebem uma música reorde-nando suavemente os sentidos.
Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos e esperam. A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo. A dona da camela afaga o animal e canta.
E, enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas. E o filhote, antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, desesperadamente feliz.
Enquanto se alimenta e a música continua, acontece então um fato impressionante.
Lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.

*   *   *
Nós, humanos olhamos estarrecidos, enquanto que os mongóis constatam, apenas, mais um exercício de sua milenar sabedoria.
Os antigos falavam da terapêutica musical. Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.
E nós, da era da tecnologia, da comunicação instantânea, dos avanços científicos jamais sonhados... E nós?  O que sabemos dessas coisas?
Coisas que os camelos já sabem, que os mongóis já vivem. Coisas dos sentimentos, coisas do coração. O que sabemos nós?
Será que sabíamos que os camelos também choram?

                                             Texto do site www.momento.com.br


Pensamento do dia: " Quem não tem tudo o que ama, deve amar tudo o que tem" (Pitágoras)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PARADOXOS PARA REFLEXÃO

Alguns paradoxos de nosso tempo são:
Temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos sempre menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso de civilidade; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, porém menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente; ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro; ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores morais. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos adequadamente essa vida. Adicionamos anos "à extensão de nossas vidas", mas não “vida a extensão de nossos anos". Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comida, mas menos apaziguamento. Construímos mais computadores para armazenar mais informações, para produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos, mas de caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos.  Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios;  de residências mais belas, mas lares quebrados. São dias de viagens rápidas, companhias de uma só noite e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar...
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher se elas lhe fazem alguma diferença.
Pense... Se isso fizer crescer algo em nós, melhor para todos...
                                                                                 Desconheço a autoria

Pensamento do dia:" Todos os homens são feitos do mesmo barro, mas não no mesmo molde" (Provérbio mexicano)

terça-feira, 10 de maio de 2011

      UM GESTO DE AMOR
    
           Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.
            “É para minha mãe”, diz com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.
Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.
Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
            O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar.
Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?
       Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?
Impaciente, ele perguntou: “Moço, está faltando alguma coisa?”
      “Não”, respondeu o proprietário da loja. “É que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.”
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: “Nem um sabonete?”
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.
A sós, enquanto uma lágrima lhe escorria pela face, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.
Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!
Em qualquer circunstância, em qualquer data especial, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.
A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o coração a vibrar em amor.

        do site http://www.momento.com.br/

Pensamento do dia: " Não sei se a vida é curta ou longa demais, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas" (Autor desconhecido)

sábado, 7 de maio de 2011

MÃE, UM CASO CONTRADITÓRIO



Nada mais contraditório do que ser mãe, vocês não acham ?
Vejamos...
Ela pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Ela hospeda no ventre outras almas, dá à luz e depois fica cega diante da beleza dos filhos que gerou.
Ela cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros daqueles que ama.
Ela muda de conceitos e valores quando se trata das artes de seus filhos.
Ela vive milhões de emoções em um só dia e transmite cada uma delas num único olhar.
Ela, como mágica, transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só para que ninguém note.
Ela é heroína na briga pela vida e é fraca diante dos sorrisos dos seus filhos.
Ela ainda tem de ser forte para ceder seus ombros àqueles que deles necessitam para chorar.
Felizes dos filhos que souberem entender a alma das mães, principalmente, se for da sua própria.
Ninguém até hoje descobriu como um filho pode pagar o amor que sua mãe lhe deu.
    Portanto, se não conseguirmos pagar, pelo menos podemos parcelar: Amando-a todos os dias e, de preferência, um dia de cada vez.

Pensamento do dia: " A mãe compreende até o que os filhos não dizem" (Texto Judaico)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

TORMENTOS ATUAIS  

          Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs

         Os tormentos dos dias atuais, que parecem crescer cada vez mais, têm levado o ser humano, espírito encarnado, a interpretar as diferentes tragédias que ocorrem, sob diversos pontos de vista.
         A violência, os abusos de poder e a vaidade nos diferentes níveis da sociedade, o orgulho e a prepotência nas relações humanas, principalmente, nos lares não são analisados devidamente, pois não se leva em conta, em nenhum momento, as causas espirituais.
         O desenvolvimento intelectual, as maravilhas da tecnologia contemporânea obliteraram a razão, vendaram os olhos e petrificaram os corações dos irmãos encarnados.
         Como resultado, observamos a escravização do ser humano à matéria, à conquista de seu “status” pessoal, e o conseqüente esquecimento de sua origem e sua missão derivadas da espiritualidade.
         Pergunta-se, então:
    ·     Por que esses irmãos não se preocuparam   em estudar, ou se esqueceram do Evangelho?
·     Por que as palavras de Jesus, hoje, são lembradas nas igrejas, nos templos, nas casas espíritas, se não são colocadas em prática?
·     Por que o homem se sacrifica tanto para conseguir bens materiais, mas se esquece que, com pouco esforço, poderia também melhorar seu relacionamento no seio familiar, ou poderia minorar o sofrimento de um irmãos seu em dificuldade?   
Poderíamos enumerar aqui uma relação interminável de fatores que contribuem para o atraso espiritual do homem, mas já sabemos que a resposta a todas essas questões é apenas uma: Falta AMOR no coração de cada um.
Pode-se comprar uma casa, um carro, um bem material qualquer, mas não se pode comprar o amor de uma pessoa.
Vocês podem dar presentes caríssimos ao seu filho, mas se não for acompanhado de uma grande dose de amor, isso não significará nada para ele, pois o presente tem efeito efêmero, passageiro, se esquece, enquanto que os ensinamentos e os exemplos permanecem.
O comportamento da sociedade hoje é o reflexo daquilo que seus componentes aprenderam, e continuam fazendo, em função dos exemplos que absorvem no dia-a-dia, e como não tem o discernimento necessário para separar o certo do errado, seguem em frente, de acordo com o aprendizado vigente.
Por isso, os tormentos e tragédias não acontecem por acaso, mas sim, resultam do esquecimento da lei de Amor. A recomendação de Jesus, do “amai-vos uns aos outros”, se perdeu no tempo, sua voz parece clamar ainda hoje, mas no deserto dos corações humanos.
Meus queridos irmãos, ainda há tempo de procurarem restaurar em cada um aquilo que precisa ser corrigido. Desfraldem, desde já, a bandeira simples, mas eficaz, do Cristianismo primitivo, do Cristianismo mais puro, conforme ensinado por Jesus. Mas, façam isso acontecer.
Como o próprio Jesus disse ser Ele o caminho único que leva todos ao Pai, procurem seguir essa senda por Ele indicada.    Conscientizou-nos, assim, o Mestre de que o Reino dos Céus se encontra dentro de cada um de nós. Portanto, procurem penetrar, sempre que necessário, nesse templo sagrado (seu Eu interior) e orar ao Pai. Ele os ouvirá e os aconselhará.
Esta é a fórmula, que nada tem de mágica, pois apenas coloca todos na obrigação de vigiar seus pensamentos, palavras e ações, e orar, aplicando sempre as leis divinas em seu dia-a-dia.
Eu, Irmã Ester, deixo a todos o meu desejo de paz e de amor, para que, no íntimo de seus corpos espirituais possam buscar, sempre, essas verdades divinas.
Que Deus os abençoe.

         Mensagem psicografada recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes em 28/04/2011

Pensamento do dia: " Somente com base no 'amai-vos uns aos outros' é que a paz se fará; amar como Jesus nos ama, ou seja, sem impor condições ou esperar retribuição. O amor é doação constante, desinteressada e não moeda de troca" (Chico Xavier).

terça-feira, 3 de maio de 2011

POBREZA E RIQUEZA

Um dia, um pai de família muito rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito simples e humilde.
Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, Papai!
- Você viu como as pessoas pobres podem ser? o pai perguntou.
- Sim.
- E o que você aprendeu? , o pai concluiu.


O filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz artificial, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. O filho então acrescentou:
- Obrigado, pai, por me mostrar quão "pobres" nós somos!

MORAL DA HISTORIA: Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você é rico, você tem tudo.

Pensamento do dia: " Nunca escolha os amigos pelo que eles possuem, mas sim, pelo que eles são" (Antero de Quental).