quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A MELANCOLIA

Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs

       Seguindo o mesmo princípio que nos traz, com freqüência, a esta Casa, procuraremos trabalhar hoje o pensamento de vocês a respeito de uma síndrome de origem mental, que tem atormentado a muitos.
       Refiro-me à melancolia, assunto esse já abordado e enfatizado em “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
       A melancolia pode ser traduzida, ou melhor, entendida, como sendo uma tristeza imensa que toma conta do ser encarnado, impedindo-o de exercer a sua própria vontade. É como uma sombra que impede a luz da razão de chegar e iluminar o ser melancólico.
       Antes de continuarmos a conversar sobre esse assunto, desejo perguntar a todos:
Quando vocês desejam algo material ou uma determinada conquista que lhes traz muito prazer, vocês abrem mão desse desejo intenso e da esperança em alcançar aquele objetivo?
Um ensejo agradável, dentro daquilo que julgam imprescindível para alcançar a felicidade, não deixa nenhum de vocês desanimado, triste ou sem esperança. Não é verdade?
Todos procuram cultivar, internamente, esse desejo, até que o mesmo se realize. Certo?
O que acontece, agora, quando algo que esperavam acontecer, na realidade não ocorre, ou acontece de maneira errada?
Ocorre que a seqüência desses fatos leva vocês a entrarem num estado de frustração, a se tornarem progressivamente deprimidos.
O ser humano parece que gosta de afirmar que está com depressão!
Qualquer anormalidade que ocorra no decorrer de seus acontecimentos diários já lhe tira a alegria, a euforia e lança-o num estado de tristeza e de melancolia.
Por que, meus queridos irmãos e irmãs, não utilizam as mesmas energias intensas, que despenderam pensando em suas realizações felizes, também, para sair dessa angústia sufocante que os puxa cada vez mais para baixo?
Lembrem-se de que Deus, Nosso Pai, não criou seus filhos para permanecerem em sofrimento constante. Deu-lhes a inteligência e a força de vontade para manipularem suas energias mentais, utilizando-as de maneira construtiva ou destrutiva. A melancolia enquadra-se no segundo caso.
Vocês demonstram que têm fé, apenas quando acontece tudo aquilo que esperam. Onde está a fé de vocês quando os espinhos da vida, como aguilhões agudos, os atingem?
Simples, não é verdade? Parecem que a perdem com a mesma facilidade.
Lembrem-se que cada um tem apenas uma arma para vencer. Tanto do lado aprazível, quanto aflitivo, trabalhar o pensamento e decidir será a única solução.
Procurem utilizar, de forma adequada, os altos e baixos que os atingem todos os dias. Cabe a cada um decidir se quer ser feliz, ou continuar sofrendo e nunca se esqueçam que a vida é uma escola, onde o aprendizado é fundamental. E a prática, também.
Se quiserem mudar, levem o pensamento a Deus, orem e mantenham-se, sempre, em uma atmosfera psíquica saudável. Assim, poderão colher ou louros da vitória.
Caso contrario, vocês poderão semear espinhos em sua caminhada e Deus, jamais, poderá ser responsabilizado por isso.  
Aprendam que, ao cair, cada um deve entender o porque disso ter ocorrido. Aprendam a lição e...não permaneçam no chão.
Aquele que enfrenta valorosamente as suas dificuldades é um verdadeiro vencedor. Deus dá a todos essa oportunidade, em retribuição devem agradecer-Lhe por essa benção.
Que Deus, essa Força criadora e mantenedora de todo o Universo os abençoe.
                                                  
                                     Irmã Ester

Mensagem recebida no Centro Espírita Bezerra de Menezes

Pensamento do dia: " Não importa quantas vezes tenha sido derrubado; deve se levantar e começar outra vez. Viver será sempre recomeçar de onde parou" (Autor desconhecido)

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